A Google pediu ao regulador americano uma licença para construir um cabo submarino de fibra ótica de 6.900 quilómetros, que vai amarrar nos Açores e Sines, afirmando tratar-se da primeira ligação direta entre Estados Unidos e Portugal.
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>Segundo o documento, que a agência Lusa teve hoje acesso, a multinacional pede à Comissão Federal de Comunicações "licença para construir, aterrar e operar um sistema de cabo submarino de fibra ótica privado e não comum que ligue os Estados Unidos às Bermudas, aos Açores e a Portugal" continental.</p> <p> </p> <p>A Google "pretende instalar e testar o sistema 'cloud' em águas dos Estados Unidos a partir do terceiro trimestre de 2025 e iniciar a operação comercial do ponto de amarração do sistema nos Estados Unidos no segundo semestre de 2026", lê-se a missiva.</p> <p>O sistema de cabos transatlântico designa-se "Nuvem", para evocar a palavra portuguesa, e vai ter uma extensão de cerca de 6,900 quilómetros, ligando a cidade americana de Myrtle Beach (Carolina do Sul), às Bermudas, à ilha de São Miguel e a Sines.</p> <p>"A Nuvem será o primeiro sistema a ligar diretamente os Estados Unidos aos Açores e a Portugal continental. Será também o primeiro sistema transatlântico a ter um ponto de aterragem nas Bermuda", adianta a empresa.</p> <p>Relativamente à referência para a velocidade de Internet, a empresa adianta que cada par de cabos de fibra ótica terá uma capacidade total projetada de aproximadamente 24 tbps (transporte de terabit por segundo).</p> <p>O sistema, que vai ser constituído por 16 pares de cabos, vai ter um total de 384 tbps.</p> <p>O pedido da Google, feito em nome da subsidiária Starfish, data de 21 de junho.</p> <p> </p> <p>Leia Também: <a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2591440/ia-faz-aumentar-emissoes-de-co2-da-google-em-48-nos-ultimos-cinco-anos" target="_blank">IA faz aumentar emissões de CO2 da Google em 48% nos últimos cinco anos</a></p> </div> </div> </div> <p> </p>