E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
Gene detetado em macacos e ratos pode bloquear VIH e ébola

Uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu como uma mutação genética encontrada em macacos e ratos interfere com os vírus HIV e ébola, uma descoberta que pode ter aplicação em tratamentos em humanos.

<p>Liderada por cientistas da University of Utah e da The Rockefeller University, a investiga&ccedil;&atilde;o permitiu determinar como o gene &#39;retroCHMP3&#39; interrompe a capacidade de certos v&iacute;rus de sa&iacute;rem de uma c&eacute;lula infetada, impedindo-os, desta forma, de atingir outras c&eacute;lulas.</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1828471/investigadores-descobrem-mutacoes-ligadas-a-infertilidade-masculina" target="_blank">Investigadores descobrem muta&ccedil;&otilde;es ligadas &agrave; infertilidade masculina</a></p> <p>&quot;Esta foi uma descoberta inesperada. Ficamos surpresos ao constatar que, ao desacelerar um pouco a biologia celular, retiramos de jogo a replica&ccedil;&atilde;o de um v&iacute;rus&quot;, salientou Nels Elde, geneticista da University of Utah e autor principal do estudo publicado hoje na revista Cell.</p> <p>Segundo este estudo, o &#39;retroCHMP3&#39; constitui uma c&oacute;pia de um gene denominado prote&iacute;na 3, ou &#39;CHMP3&#39;, identificado em animais como macacos e ratos, enquanto os humanos apenas possuem o original &#39;CHMP3&#39;, que desempenha um papel fundamental na manuten&ccedil;&atilde;o da integridade da membrana celular.</p> <p>Alguns v&iacute;rus, como o HIV, utilizam esta via para se desligarem da membrana celular, infetando outras c&eacute;lulas.</p> <p>A investiga&ccedil;&atilde;o agora publicada chegou &agrave; conclus&atilde;o que as duplica&ccedil;&otilde;es do &#39;CHMP3&#39; que descobriram em primatas e ratos impediram que isso acontecesse, o que poder&aacute; funcionar como prote&ccedil;&atilde;o contra alguns v&iacute;rus.</p> <p>Com base nessa possibilidade, a equipa de cientistas come&ccedil;ou a explorar a forma como as variantes do &#39;retroCHMP3&#39; poder&atilde;o funcionar como antivirais.</p> <p>&quot;No futuro, esperamos aprender com esta li&ccedil;&atilde;o e us&aacute;-la para combater doen&ccedil;as virais&quot;, adiantou Nels Elde.</p>

Tags:
Partilhar: