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Gabinete de Combate à Corrupção Vai Investigar Erros em Livro Escolar Moçambicano

OGabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique abriu um inquérito ao caso de erros detectados no livro escolar da 6.ª classe de Ciências Sociais, visando apurar indícios de corrupção na produção do manual, referiu aquela entidade.

<p>Fonte do GCCC, citada pelo jornal Not&iacute;cias, avan&ccedil;ou que o inqu&eacute;rito vai examinar todos os procedimentos seguidos na produ&ccedil;&atilde;o do livro, nomeadamente a contrata&ccedil;&atilde;o, aquisi&ccedil;&atilde;o, importa&ccedil;&atilde;o, revis&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o do livro.</p> <p>&ldquo;Caso haja ind&iacute;cios e provas de ter havido corrup&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; instaurado um processo-crime, a fim de responsabilizar os infractores&rdquo;, afirmou a fonte.</p> <p>De recordar que no dia 21, a ministra da Educa&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Rural, Carmelita Namashulua, acusou a Porto Editora de n&atilde;o ter acatado as correc&ccedil;&otilde;es recomendadas para os manuais, o que deu origem aos erros detectados.</p> <p>&ldquo;As correc&ccedil;&otilde;es apresentadas, constantes dos relat&oacute;rios dos consultores e assinados pelo director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o foram integralmente acatadas pela Porto Editora, o que revela neglig&ecirc;ncia por parte desta no cumprimento das suas obriga&ccedil;&otilde;es&rdquo;, declarou Namashulua, falando durante uma confer&ecirc;ncia de imprensa.</p> <p>De acordo com a governante, os manuais foram aprovados sem que tenham sido observadas todas as cinco fases de avalia&ccedil;&atilde;o previstas nas cl&aacute;usulas contratuais, embora os livros tenham passado pela an&aacute;lise do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o, pelo Departamento de Gest&atilde;o de Livro Escolar e Material Did&aacute;ctico e pela Direc&ccedil;&atilde;o Nacional do Ensino Prim&aacute;rio, o que tamb&eacute;m revela neglig&ecirc;ncia e falta de profissionalismo por parte destes organismos.</p> <p>Reagindo aos resultados do inqu&eacute;rito, a Porto Editora esclareceu que o livro da 6.&ordf; classe de Ci&ecirc;ncias Sociais n&atilde;o foi editado por si.</p> <p>Entre os v&aacute;rios erros detectados no livro, que foi retirado das escolas ap&oacute;s estes terem sido detectados, est&aacute; a localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica de Mo&ccedil;ambique, que no livro &eacute; situado na &Aacute;frica Oriental e n&atilde;o consta como pa&iacute;s da Comunidade de Desenvolvimento da &Aacute;frica Austral (SADC), entidade em cuja funda&ccedil;&atilde;o participou.&nbsp;</p> <p>Uma outra anomalia considerada grave &eacute; a localiza&ccedil;&atilde;o de antigas fronteiras do Zimbabu&eacute;, pa&iacute;s que faz fronteira com Mo&ccedil;ambique, mas que o livro indica ser banhado pelo Mar Vermelho.</p>

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