E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 30 30 709
  • info@edu-tech-global.com
“Funji que Depende do Molho” retrata factos socioculturais

O livro do escritor Kudijimbe "O Funji para Acabar Depende do Molho", lançado, sexta-feira, na União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda, aborda sobre factos socioculturais do povo angolano.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>No livro, o escritor faz uma incurs&atilde;o sobre as tem&aacute;ticas, destacando os conflitos de h&aacute;bitos e costumes existentes em determinadas zonas do pa&iacute;s. O escritor reservou um dos cap&iacute;tulos para prestar tributo a Jos&eacute; Eduardo dos Santos, ex-Presidente de Angola.</p> <p>As viv&ecirc;ncias de Mantorras, um dos antigos craques do futebol nacional, tamb&eacute;m &eacute; refer&ecirc;ncia no livro sobre o percurso do futebolista, at&eacute; brilhar em Lisboa, no Benfica.</p> <p>Kudijimbe reservou, no livro, 29 cap&iacute;tulos para falar das viv&ecirc;ncias, com realce a uma situa&ccedil;&atilde;o que viveu quando a prov&iacute;ncia de Luanda sofria amea&ccedil;as de bombardeamentos.</p> <p>O escritor explicou que a ideia do t&iacute;tulo do livro surgiu em 1987, quando visitou a casa de uma amiga. Durante a visita, Kudijimbe ouviu a express&atilde;o &quot;O Fuji para Acabar Depende do Molho&quot;, desde ent&atilde;o, come&ccedil;ou a escrever o romance.</p> <p>O secret&aacute;rio-geral da UEA, David Capelenguela, afirmou que o livro vai permitir ao leitor ter contacto com experi&ecirc;ncias novas, sendo algumas delas vividas pelo autor.</p> <p>David Capelenguela disse que o tema traz um conjunto de elementos que pode levantar v&aacute;rios questionamentos, considerando, sobretudo, o t&iacute;tulo de certa forma pol&eacute;mico. &quot;Se tiver que arriscar a quest&atilde;o do funji, acredito tamb&eacute;m que o molho para acabar depende do funji. Quanto mais o esfor&ccedil;o para acabar o molho, vou pondo o funji, por isso, acredito ser um t&iacute;tulo muito sugestivo&quot;.</p> <p>O respons&aacute;vel da UEA agradeceu &agrave; Kudijimbe, por apesar de n&atilde;o ter tido o apoio financeiro daquela casa das letras, sugeriu que fosse publicado com a chancela da UEA. &quot;H&aacute; seis anos que passamos por uma situa&ccedil;&atilde;o financeira dif&iacute;cil, mesmo assim, os escritores -membros pedem que muitas das obras tenham o selo da UEA, o que mostra o compromisso com a Uni&atilde;o&quot;, afirmou.</p> <p>O livro conta com 419 p&aacute;ginas, mil exemplares e foi prefaciado por Jo&atilde;o Fernando Andr&eacute;. A revis&atilde;o &eacute; de Z&eacute;lia Gomes e editado por David Capelenguela.</p> <p>Nicolau Sebasti&atilde;o da Concei&ccedil;&atilde;o &#39;Kudijimbe&#39; nasceu na Qui&ccedil;ama, Muxima, em 1955. &Eacute; licenciado em Sociologia da Comunica&ccedil;&atilde;o pelo Instituto Superior Polit&eacute;cnico Kangonjo, tendo conclu&iacute;do a parte curricular do mestrado em Estudos Ambientais pela Universidade de Ci&ecirc;ncias Empresariais de Buenos Aires.</p> <p>Kudijimbe &eacute; poeta da Gera&ccedil;&atilde;o de 80, a Gera&ccedil;&atilde;o das Incertezas. Seu percurso liter&aacute;rio come&ccedil;a na mesma d&eacute;cada, quando se torna membro fundador, juntamente com outros escritores, da Brigada Jovem de Literatura Alda Lara, na prov&iacute;ncia do Huambo, onde tamb&eacute;m exerceu o cargo de secret&aacute;rio-geral, no ano de 1983.</p>

Tags:
Partilhar: