A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu hoje um reforço de financiamento no setor de, pelo menos, 6% do PIB e melhores condições laborais, lembrando que muitos trabalhadores escolares ganham "salários próximos do mínimo nacional".
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls"> </div> <div class="header-controls"> </div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words"> </div> <div class="sentences"> </div> </div> </div> <p>"Éinadmissível a contínua degradação das suas condições de trabalho, nomeadamente no que concerne à remuneração", critica a comissão executiva da FNE em comunicado enviado hoje para as redações.</p> <p> </p> <p>Segundo a FNE, os docentes e técnicos superiores perderam entre 25% a 30% do seu poder de compra, assim como muitos outros "trabalhadores nas escolas auferem salários próximos do mínimo nacional, sem perspetivas de progressão na carreira".</p> <p>A FNE pede ao próximo Governo que assuma o compromisso de recuperar o poder de compra dos educadores, através da atualização dos seus índices remuneratórios.</p> <p>Este é uma das reivindicações da federação que defende o reforço de financiamento do setor em, pelo menos, 6% do PIB até ao final da atual legislatura, de forma a responder a todos os setores da educação, desde a educação para a infância até ao ensino superior e à aprendizagem ao longo da vida.</p> <p>"A educação e a formação devem ser o pilar central das políticas públicas do próximo Governo. Esta visão assenta na inegável importância da educação como motor do progresso económico, social e ambiental, assegurando um futuro próspero e sustentável para Portugal", afirma a comissão executiva.</p> <p>A FNE apela à rápida implementação de processos negociais que visem a resolução célere de vários desafios, como o de garantir que o próximo ano letivo seja preparado atempadamente e que sejam reforçadas medidas que previnem a indisciplina e violência em ambiente escolar.</p> <p>No caso concreto dos professores, a FNE volta a alertar para a necessidade de medidas que tornem a profissão atrativa de forma a conseguir atrair mais jovens e assim promover o rejuvenescimento dos profissionais (a maioria dos professores do ensino obrigatório tem mais de 50 anos).</p> <p>Iniciar processos negociais que tenham por objetivo a valorização da carreira docente, garantindo que todo o tempo trabalhado será contabilizado para efeitos de progressão ou aposentação é outra das reivindicações.</p> <p>No ensino superior e na ciência, a prioridade deve ser para o fim dos vínculos precários e para a valorização das carreiras de investigação.</p> <p> </p> <p>Leia Também: <a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2511985/fne-defende-que-valorizacao-dos-professores-deve-ser-prioridade" target="_blank">FNE defende que valorização dos professores deve ser prioridade</a></p>