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Filme de Hermelinda Simela vence concurso de curtas-metragens

Fénix em hibernação, de Hermelinda Simela, é o filme vencedor da quinta edição do Concurso de Curtas-metragens do Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA).

<p>No enredo de&nbsp;<em>F&eacute;nix em hiberna&ccedil;&atilde;o</em>, com cinco minutos de dura&ccedil;&atilde;o, h&aacute; uma diva da m&uacute;sica mo&ccedil;ambicana. Na verdade, a hist&oacute;ria do filme realizado por Hermelinda Simela &eacute; sobre essa protagonista deveras habituada aos excessos das noites de espect&aacute;culos, nas quais o &aacute;lcool e outras drogas, o ass&eacute;dio dos f&atilde;s e as viagens inesquec&iacute;veis de trabalho e de lazer s&atilde;o cen&aacute;rios bem aparentes.</p> <p>A ideia do filme, segundo explicou Hermelinda Simela, este s&aacute;bado, &ldquo;surge depois de termos observado a frustra&ccedil;&atilde;o de muitos artistas que a sua vida e o seu ganha-p&atilde;o era subir o palco, fazer cinema ou teatro e que, por causa da COVID-19, j&aacute; n&atilde;o podem fazer nenhum espect&aacute;culo&rdquo;. Assim sendo, a diva da m&uacute;sica mo&ccedil;ambicana em quest&atilde;o no enredo do filme, com a situa&ccedil;&atilde;o da pandemia, v&ecirc;-se obrigada a recolher-se &agrave; sua casa, sem a possibilidade de poder cantar, da&iacute; a profunda depress&atilde;o que a aflige.</p> <p>Submetido &agrave; quinta edi&ccedil;&atilde;o do Concurso de Curtas-metragens do Centro Cultural Mo&ccedil;ambicano-Alem&atilde;o, a realiza&ccedil;&atilde;o de Hermelinda Simela, rodada no bairro Chamanculo &lsquo;A&rsquo; e no Bar Gil Vicente, na Cidade de Maputo, distinguiu-se entre 18 filmes submetidos.</p> <p>O gui&atilde;o da curta foi escrito por Zainabo Raja e Arlete Bombi interpreta o papel da protagonista da hist&oacute;ria. &ldquo;Vencer o concurso de curtas-metragens constitui uma vit&oacute;ria e uma batalha para n&oacute;s, as mulheres, porque o filme &eacute; uma ideia de mulheres e traduz o sofrimento de se ser mulher e artista neste pa&iacute;s onde a arte n&atilde;o &eacute; muito valorizada&rdquo;, afirmou Hermelinda Simela.</p> <p>A curta-metragem&nbsp;<em>F&eacute;nix em hiberna&ccedil;&atilde;o&nbsp;</em>foi produzida pelo Colectivo Madalena Maputo e teve a Max filmes como t&eacute;cnico de som e ainda contou com a m&uacute;sica de Rhodalia Silvestre.</p> <p>Em segundo e terceiro lugar do Concurso de Curtas-metragens do Centro Cultural Mo&ccedil;ambicano-Alem&atilde;o ficaram Gigliola Zacara, com o filme&nbsp;<em>Sil&ecirc;ncio</em>; e Xavier Bila, com o filme&nbsp;<em>No limite</em>.</p> <p>Nesta edi&ccedil;&atilde;o, o j&uacute;ri foi constitu&iacute;do por Sol de Carvalho, Tina Kr&uuml;ger e Gabriel Mondlane.</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Sinopse</strong></p> <p><em>F&eacute;nix em hiberna&ccedil;&atilde;o</em>&nbsp;narra a hist&oacute;ria de uma diva da m&uacute;sica mo&ccedil;ambicana, habituada ao glamour das noites de espect&aacute;culos regados a muita bebida e drogas, ass&eacute;dio dos f&atilde;s e viagens inesquec&iacute;veis de trabalho e de lazer. Com a pandemia, &laquo;Divina&raquo; viu-se obrigada a ficar em casa longe, do que mais gosta: a m&uacute;sica, os amigos e o glamour do mundo das artes, o que a faz entrar numa depress&atilde;o profunda e &eacute; acometida por constantes surtos psic&oacute;ticos. No entanto, suas crises acabam sendo compartilhadas nas redes socias sem d&oacute; nem piedade, o que a faz mergulhar ainda mais no fundo do po&ccedil;o. Este &eacute; o retrato da sociedade mo&ccedil;ambicana cada vez mais ego&iacute;sta, f&uacute;til e sem menor empatia com a dor e sofrimento do outro.</p>

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