E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Festival de Música Estoril Lisboa homenageia vítimas da pandemia

O 47.º Festival de Música Estoril Lisboa começa no próximo dia 25, homenageia as vítimas e os que combateram a pandemia, conta com estreias dos compositores Nuno Côrte-Real e Tiago Derriça, e prolonga-se até 18 de dezembro.

<p>O festival, sob a dire&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de Jos&eacute; Pi&ntilde;eiro Nagy, evoca nesta edi&ccedil;&atilde;o v&aacute;rias efem&eacute;rides: o quinto centen&aacute;rio da morte do Rei Manuel I e da viagem de circum-navega&ccedil;&atilde;o, por Fern&atilde;o de Magalh&atilde;es, ao servi&ccedil;o da coroa espanhola, os 75 anos da morte do compositor espanhol Manuel de Falla (1846-1946) e o 95.&ordm; anivers&aacute;rio da estreia do seu Concerto para Cravo, composto para Wanda Landowska, estreado em 05 de novembro de 1926, em Barcelona.</p> <p>Num texto que acompanha a programa&ccedil;&atilde;o, Pi&ntilde;eiro Nagy afirma que a edi&ccedil;&atilde;o deste ano tem como &quot;figura tutelar D. Manuel I&quot;, sustentando as estreias das novas obras de C&ocirc;rte-Real e Derri&ccedil;a, e a evoca&ccedil;&atilde;o de figuras como Gil Vicente e a emerg&ecirc;ncia do teatro portugu&ecirc;s.</p> <p>&quot;A dimens&atilde;o do seu reinado, da expans&atilde;o que paulatinamente se processou e da rela&ccedil;&atilde;o com o mundo exterior, criou o in&iacute;cio de um secular multiculturalismo que se estende aos dias de hoje, s&oacute; poss&iacute;vel gra&ccedil;as a um projeto onde o segredo ocupa um lugar preponderante e se expressa, tantas vezes, pelo simbolismo&quot;, justifica o respons&aacute;vel.</p> <p>O festival conta com as estreias do &quot;Magnificat&quot;, encomendado ao compositor Nuno C&ocirc;rte-Real, dedicado a Manuel I (1469-1521), e de uma obra baseada no &quot;Auto da Alma&quot;, de Gil Vicente, encomendada a Tiago Derri&ccedil;a.</p> <p>Da programa&ccedil;&atilde;o consta ainda o &quot;Requiem pelo Venturoso&quot;, cognome do soberano, e que se traduz numa poss&iacute;vel &quot;reconstitui&ccedil;&atilde;o musical da Missa de Requiem, aquando da traslada&ccedil;&atilde;o do corpo do rei para a nova Capela-Mor dos Jer&oacute;nimos, [em Lisboa], a mando de D. Sebasti&atilde;o, [e que pode], de certo modo, sintetizar o espirito da 47.&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do festival&quot;, afirma Nagy.</p> <p>O &quot;Requiem pelo Venturoso&quot; tem a sua estreia prevista para 26 de novembro, na igreja do Mosteiro dos Jer&oacute;nimos pelo ensemble Polyphonos, acompanhado por um conjunto instrumental, sob a dire&ccedil;&atilde;o do maestro Jos&eacute; Pedro Bruto da Costa, e por S&eacute;rgio Silva, em &oacute;rg&atilde;o.</p> <p>A encomenda a Tiago Derri&ccedil;a, dedicada ao quinto centen&aacute;rio da morte de Manuel I, estreia-se no concerto de 03 de dezembro, na igreja dos Jer&oacute;nimos.</p> <p>No programa deste concerto, constam ainda as estreias nacionais de &quot;Te Lucis ante terminum&quot; e &quot;Imno Sacro&quot;, de Alberto Colla, &quot;O Magnum Misterium&quot;, de Vito Zuraj, e &quot;Veni Creator&quot;, de Gabriel Erkoreka. Este concerto &eacute; protagonizado pelo coral Voces Caelestes, sob a dire&ccedil;&atilde;o de S&eacute;rgio Font&atilde;o, acompanhado pelo organista Jo&atilde;o Santos.</p> <p>O &quot;Magnificat Manuelino&quot;, de Nuno C&ocirc;rte-Real, estreia-se no dia 16 de dezembro, na igreja de S. Domingos, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Officium Ensemble, sob a dire&ccedil;&atilde;o do compositor.</p> <p>O festival abre no pr&oacute;ximo dia 25, &agrave;s 21:00, com uma &quot;Homenagem &agrave;s v&iacute;timas e aos que lutam contra a pandemia&quot;, pelo Ensemble Darcos, sob a dire&ccedil;&atilde;o do maestro Nuno C&ocirc;rte-Real, com os solistas C&aacute;tia Moreso (meio-soprano) e Marco Alves dos Santos (tenor), na igreja de S. Roque, em Lisboa.</p> <p>O festival, este ano, decorre num variado conjunto de cen&aacute;rios, da igreja de tra&ccedil;a barroca de S. Roque ao Teatro de S. Carlos, passando pela igreja de S. Domingos e pela S&eacute; Patriarcal, a igreja de S. Vicente de Fora, o Convento dos Cardais e o audit&oacute;rio da Escola Secund&aacute;ria Cam&otilde;es, em Lisboa, assim como pelo Hotel Pal&aacute;cio, no Estoril, e as Casas do Gandarinha-Centro Cultural de Cascais.</p> <p>O primeiro concerto do festival, em julho, no dia 03, &eacute; pela Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo maestro Pedro Neves, e o programa &eacute; constitu&iacute;do pel&#39;&quot;As Sete &Uacute;ltimas Palavras de Cristo na Cruz&quot;, de Joseph Haydn.</p> <p>No dia seguinte, no S. Carlos, toca a Orquestra Sinf&oacute;nica Portuguesa sob a dire&ccedil;&atilde;o da sua maestrina titular, Joana Carneiro, com um &quot;programa a anunciar&quot;.</p> <p>No dia 08 de julho, o Coro Gulbenkian, sob a dire&ccedil;&atilde;o do maestro Jorge Matta, apresenta a primeira audi&ccedil;&atilde;o moderna do &quot;Magnificat Octavi Toni&quot;, de Lopes Morago, num concerto na igreja de S. Domingos, intitulado &quot;A grande viagem de D. Manuel I: luz eterna&quot;, no qual acontecer&aacute; a estreia nacional de &quot;Lux aeterna&quot;, de Edward Elgar.</p> <p>O cartaz do festival conta ainda, entre outros, com a Capella de S&atilde;o Vicente sob a dire&ccedil;&atilde;o de Pedro Rodrigues, Jo&atilde;o Vaz (&oacute;rg&atilde;o), Hopkinson Smith (vihuela), os laureados do Concurso de M&uacute;sica de C&acirc;mara Vasco Barbosa deste ano, e do organista Olivier Latry, em dois concertos.</p> <p>Num deles, no dia 12, na S&eacute; Patriarcal estreia-se em Portugal uma das &quot;Improvisations&quot;, do organista e compositor, num programa que conta com a estreia, tamb&eacute;m em Portugal, da pe&ccedil;a de Thierry Escaich &quot;Evocation II&quot;.</p> <p>Do cartaz do festival fazem ainda parte grupos de c&acirc;mara da Escola Superior de M&uacute;sica de Lisboa, o Duo In Harmony e o Coro Infantil do Instituto Gregoriano de Lisboa.</p>

Tags:
Partilhar: