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Festival de Cinema de Berlim começa hoje mas só para profissionais

O festival de cinema de Berlim começa hoje em modo virtual, com a programação a ser desvendada apenas a profissionais, estando as sessões com público adiadas para junho, por causa da pandemia da covid-19.

<p>Depois de, em fevereiro de 2020, ainda ter decorrido em moldes tradicionais, escapando aos efeitos condicionantes do novo coronav&iacute;rus, este ano o festival de Berlim acontece em dois momentos distintos, o primeiro dos quais esta semana com os v&aacute;rios protagonistas da ind&uacute;stria cinematogr&aacute;fica a encontrarem-se em modo virtual.</p> <p>At&eacute; sexta-feira, est&atilde;o previstas proje&ccedil;&otilde;es de 780 filmes, entre os quais os da programa&ccedil;&atilde;o e competi&ccedil;&atilde;o oficiais, haver&aacute; ainda o mercado de coprodu&ccedil;&otilde;es, programas paralelos de financiamento, divulga&ccedil;&atilde;o de novos talentos; tudo com a participa&ccedil;&atilde;o de mais de 470 empresas e entidades ligadas ao cinema e audiovisual.</p> <p>Nesta 71.&ordf; edi&ccedil;&atilde;o, a programa&ccedil;&atilde;o oficial conta com v&aacute;rias produ&ccedil;&otilde;es e coprodu&ccedil;&otilde;es portuguesas.</p> <p>Na competi&ccedil;&atilde;o de curtas-metragens est&atilde;o &quot;Luz de Presen&ccedil;a&quot;, de Diogo Costa Amarante - realizador premiado com o Urso de Ouro em 2017 -, e &quot;Nanu Tudor&quot;, da moldava Olga Lucovnicova, com coprodu&ccedil;&atilde;o entre Portugal, B&eacute;lgica e Hungria.</p> <p>Na sec&ccedil;&atilde;o F&oacute;rum est&aacute;, em estreia mundial, o filme &quot;No t&aacute;xi do Jack&quot;, entre document&aacute;rio e fic&ccedil;&atilde;o, de Susana Nobre. J&aacute; o filme &quot;Rock Bottom Riser&quot;, do realizador luso-americano Fern Silva, integra a competi&ccedil;&atilde;o Encontros.</p> <p>No programa F&oacute;rum Expandido est&atilde;o &quot;Mudan&ccedil;a&quot;, do realizado luso-guineense Welket Bungu&eacute;, &quot;Night for day&quot;, da artista visual brit&acirc;nica Emily Wardill, com coprodu&ccedil;&atilde;o luso-austr&iacute;aca, e a produ&ccedil;&atilde;o portuguesa &quot;13 ways of looking at a blackbird&quot;, da brasileira Ana Vaz.</p> <p>Na &quot;Berlinale Talents&quot;, um programa de forma&ccedil;&atilde;o, conversas e encontros, contar&aacute; com os realizadores Paulo Carneiro e David Pinheiro Vicente e a &#39;designer&#39; de som In&ecirc;s Adriana. A eles juntam-se a realizadora canadiana Joelle Walinga e a produtora brasileira Janaina Bernardes, que trabalham com Portugal.</p> <p>A segunda parte do festival, com a programa&ccedil;&atilde;o oficial a ser exibida em sala e com p&uacute;blico, est&aacute; marcada de 09 a 20 de junho.</p>

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