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Fernando Fitas e Ernesto Orozco vencem prémio de Poesia

O português Fernando Fitas e o venezuelano Ernesto Román Orozco foram os vencedores da segunda edição Prémio Internacional de Poesia António Salvado - Cidade de Castelo Branco, que este ano atribuiu também duas menções honrosas, foi hoje anunciado.

<p>Opoeta e jornalista Fernando Fitas venceu com o livro &quot;Elegia dos P&aacute;ssaros&quot;, enquanto Ernesto&nbsp;Rom&aacute;n&nbsp;Orozco&nbsp;com a obra &#39;&Aacute;ngel&nbsp;&Aacute;spero&#39;.</p> <p>J&aacute; as men&ccedil;&otilde;es honrosas distinguiram &#39;Passageiro do Real&#39;, do portugu&ecirc;s Renato Filipe Cardoso, e &#39;Armadura y&nbsp;Escotes&#39;, da&nbsp;argentina&nbsp;Maria&nbsp;Alejandra&nbsp;Chemes.</p> <p>Na cerim&oacute;nia do an&uacute;ncio dos vencedores, que decorreu em Castelo Branco, o presidente do j&uacute;ri, o espanhol Alfredo&nbsp;P&eacute;rez&nbsp;Alencart, que falou por&nbsp;videochamada&nbsp;desde Salamanca, Espanha, disse que o livro &#39;Elegia dos P&aacute;ssaros&#39; &eacute; &quot;um &uacute;nico poema, um rio, um longo poema&quot;, dedicado ao irm&atilde;o falecido do poeta.</p> <p>&quot;&Eacute; uma constru&ccedil;&atilde;o po&eacute;tica muito bem realizada, pelo que teve a pontua&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima&quot;, adiantou o poeta espanhol.</p> <p>Sobre o vencedor em l&iacute;ngua espanhola, Alfredo&nbsp;P&eacute;rez&nbsp;Alencart&nbsp;afirmou que o livro &#39;&Aacute;ngel&nbsp;&Aacute;spero&#39;, de pequenos versos, &eacute; &quot;realmente maravilhoso, excelente&quot; e aborda, tamb&eacute;m, a situa&ccedil;&atilde;o &quot;t&atilde;o terr&iacute;vel&quot; que a Venezuela est&aacute; a atravessar.</p> <p>Ao referir-se aos vencedores, todos j&aacute; distinguidos com outros pr&eacute;mios, o poeta espanhol adiantou que, cada vez mais, se constata que &quot;poetas e autores com renome, com prest&iacute;gio&quot;, se submetem ao crit&eacute;rio de um j&uacute;ri, para que as suas obras sejam avaliadas.</p> <p>Na sess&atilde;o, Adelaide Salvado, mulher de Ant&oacute;nio Salvado que hoje faz 85 anos e que por motivos de sa&uacute;de n&atilde;o p&ocirc;de estar presente, disse ser com &quot;muita satisfa&ccedil;&atilde;o&quot; que reconhece que &quot;a cidade de Castelo Branco, atrav&eacute;s da poesia, se tornou, realmente, um polo importante que conseguiu congregar imensos poetas de v&aacute;rias latitudes&quot;.</p> <p>&quot;E isso deve ser um motivo de orgulho para Castelo Branco e, por outro lado tamb&eacute;m, para nos fazer um bocadinho pensar que, neste tempo angustiante em que n&oacute;s estamos a viver, de&nbsp;pandemia&nbsp;e de incerteza, a for&ccedil;a da poesia consegue, realmente, mobilizar as pessoas para atrav&eacute;s dela exprimirem muito daquilo que lhes vai na alma&quot;, referiu.</p> <p>Adelaide Salvado destacou, por outro lado, o empenho do presidente do j&uacute;ri e o &quot;papel important&iacute;ssimo&quot; dos presidentes da junta e da c&acirc;mara&nbsp;de Castelo Branco &quot;sem os quais este pr&eacute;mio n&atilde;o poderia existir&quot;.</p> <p>O presidente da Junta de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, real&ccedil;ou que &quot;este &eacute; um momento importante para Castelo Branco&quot;.</p> <p>&quot;Representa a universalidade de Castelo Branco, a universalidade do poeta Ant&oacute;nio Salvado e, por essa via, a universidade da nossa cultura e da nossa poesia&quot;, observou.</p> <p>Adiantando que se inscreveram nesta segunda edi&ccedil;&atilde;o mais de 1.200 poetas, de 30 nacionalidades, Leopoldo Rodrigues salientou &quot;o n&uacute;mero muito elevado de poetas brasileiros, aqueles que concorreram em maior n&uacute;mero&quot;, notando, igualmente, que, nesta edi&ccedil;&atilde;o, concorreram &quot;poetas de todos os pa&iacute;ses de l&iacute;ngua oficial portuguesa&quot;.</p> <p>O presidente da C&acirc;mara&nbsp;de Castelo Branco, Jos&eacute; Augusto Alves, deu os parab&eacute;ns aos vencedores, sem esquecer aqueles que, embora n&atilde;o ganhando, se esfor&ccedil;aram nesse sentido.</p> <p>&quot;Quero reiterar os parab&eacute;ns ao professor Ant&oacute;nio Salvado e desejar-lhe tudo de bom para ele e, obviamente, que o ano de 2022, 2023, 2024 e anos seguintes seja a continuidade deste pr&eacute;mio, como mais um dos pr&eacute;mios que p&otilde;em Castelo Branco na desenvoltura, no progresso, na vis&atilde;o, na estrat&eacute;gia da nossa cidade, da nossa regi&atilde;o e&nbsp;coloc&aacute;-la no centro da poesia tamb&eacute;m em Portugal&quot;, acrescentou.</p> <p>O pr&eacute;mio, que distingue um poeta de l&iacute;ngua portuguesa e outro de l&iacute;ngua espanhola, com o&nbsp;objetivo&nbsp;de promover a liga&ccedil;&atilde;o entre Castelo Branco e Salamanca, o mundo ibero-americano e os pa&iacute;ses de l&iacute;ngua oficial portuguesa, entregou nesta edi&ccedil;&atilde;o ainda duas men&ccedil;&otilde;es honrosas.</p> <p>O j&uacute;ri foi constitu&iacute;do pelos escritores, investigadores e professores de literatura, de Portugal e de Espanha, Ant&oacute;nio C&acirc;ndido&nbsp;Franco, Ant&oacute;nio dos Santos Pereira, Enrique&nbsp;Cabero, Fernando&nbsp;Paulouro, Jos&eacute; Dias Pires, Manuel Nunes, Maria de Lurdes Gouveia da Costa Barata, Paulo Samuel, Pompeu Martins, Rita&nbsp;Taborda&nbsp;Duarte e V&iacute;tor Oliveira Mateus.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Criado pela Junta de Freguesia e pela C&acirc;mara&nbsp;de Castelo Branco, em homenagem ao poeta Ant&oacute;nio Salvado, a primeira edi&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;mio, em 2019, teve como vencedores a portuguesa Maria Jo&atilde;o Pessoa e o mexicano Gerardo Rodriguez.</p>

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