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Falta de consenso adia alterações à mobilidade por doença de professores

A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou hoje o ministro da Educação a adiar as alterações à mobilidade por doença de professores, com novas negociações a partir de setembro para uma revisão profunda do regime.

<p>�Sabemos que &eacute; um diploma sens&iacute;vel e conclu&iacute;mos que n&atilde;o t&iacute;nhamos condi&ccedil;&otilde;es &ndash; apesar dos passos que foram dados para percebermos melhor os pontos em que podemos vir a melhorar este regime no futuro &ndash; para hoje chegarmos a acordo e avan&ccedil;armos no sentido de fazer essas altera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Ci&ecirc;ncia e Inova&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fernando Alexandre falava aos jornalistas no final de uma reuni&atilde;o com os sindicatos que representam os professores sobre a revis&atilde;o do regime de mobilidade de docentes por motivo de doen&ccedil;a.</p> <p>Depois de um primeiro encontro, na quarta-feira, sobre o mesmo tema, a tutela apresentou hoje aos sindicatos uma proposta com &ldquo;altera&ccedil;&otilde;es cir&uacute;rgicas&rdquo; ao diploma em vigor, aprovado pelo anterior Governo e muito contestado pelos professores.</p> <p>No essencial, a proposta reduzia a dist&acirc;ncia entre a resid&ecirc;ncia ou local de presta&ccedil;&atilde;o de cuidados de sa&uacute;de e a escola onde o docente est&aacute; colocado de 50 para 40 quil&oacute;metros e a dist&acirc;ncia m&iacute;nima entre a escola atual e aquela para onde quer ser transferido de 20 para 15 quil&oacute;metros.</p> <p>A inten&ccedil;&atilde;o do Governo era chegar a um acordo para que estas altera&ccedil;&otilde;es pudessem entrar em vigor j&aacute; no pr&oacute;ximo ano letivo, mas &agrave; falta de consenso com as organiza&ccedil;&otilde;es sindicais, a tutela preferir adiar a discuss&atilde;o para setembro e, nessa altura, negociar uma revis&atilde;o profunda do diploma.</p> <p>&ldquo;Este &eacute; um processo complexo e t&iacute;nhamos no&ccedil;&atilde;o disso desde o in&iacute;cio, por isso, referimos que n&atilde;o t&iacute;nhamos tempo para come&ccedil;ar j&aacute;. Na reuni&atilde;o de quarta-feira, houve abertura por parte dos sindicatos e do Governo e, caso fosse poss&iacute;vel chegar a acordo sobre altera&ccedil;&otilde;es em que fosse evidente que est&aacute;vamos a contribuir para a melhoria da situa&ccedil;&atilde;o dos professores, tentar&iacute;amos fazer o que fosse poss&iacute;vel para ter efeito j&aacute; este ano letivo, mas n&atilde;o foi poss&iacute;vel&rdquo;, explicou o governante.</p> <p>Insistindo que est&aacute; em causa uma mat&eacute;ria demasiado complexa para &ldquo;tomar medidas precipitadas&rdquo;, Fernando Alexandre disse que a negocia&ccedil;&atilde;o a partir de setembro ter&aacute; de decorrer &ldquo;no tempo que &eacute; necess&aacute;rio e adequado&rdquo; para garantir que as medidas e as altera&ccedil;&otilde;es que da&iacute; resultarem contribuem, de facto, para melhorar a qualidade da escola p&uacute;blica e da vida dos professores.</p> <p>Da parte dos sindicatos, a Federa&ccedil;&atilde;o Nacional da Educa&ccedil;&atilde;o (FNE) disse compreender a justifica&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio, mas a dirigente Josefa Lopes n&atilde;o escondeu a desilus&atilde;o por considerar que a tutela poderia ter ido mais longe na proposta apresentada.</p> <p>&ldquo;Al&eacute;m do problema da dist&acirc;ncia, h&aacute; outros aspetos t&atilde;o ou mais importantes que t&ecirc;m a ver com a capacidade de acolhimento das escolas&rdquo;, justificou, sublinhando que esse crit&eacute;rio deixa de fora muitos docentes.</p> <p>Jos&eacute; Feliciano Costa, secret&aacute;rio-geral adjunto da Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Professores (Fenprof), considerou que as propostas de altera&ccedil;&atilde;o tornavam o regime &ldquo;pior do que estava&rdquo; e acusou o Governo de falta de disponibilidade da tutela, por acreditar que haveria tempo para que as altera&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias estivessem em vigor a partir do pr&oacute;ximo ano letivo, uma opini&atilde;o partilhada tamb&eacute;m pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o (Stop).</p> <p>&ldquo;Julgamos que as propostas que fizemos tamb&eacute;m eram muito cir&uacute;rgicas e que permitiria um melhor acesso ao direito &agrave; mobilidade por doen&ccedil;a&rdquo;, defendeu Daniel Martins, da dire&ccedil;&atilde;o do Stop, falando em &ldquo;falta de vontade pol&iacute;tica&rdquo;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2587773/ministro-da-educacao-quer-melhorar-literacia-financeira-dos-alunos" target="_blank">Ministro da Educa&ccedil;&atilde;o quer melhorar literacia financeira dos alunos</a></p>

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