A Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de "desinformação ou publicidade indevida" durante a campanha eleitoral para as europeias de 09 de junho.

<p>On&uacute;mero deste servi&ccedil;o &eacute; o 924.315.697 e, segundo o porta-voz da CNE, o ex-deputado Fernando Anast&aacute;cio, j&aacute; foram recebidas algumas queixas que est&atilde;o em an&aacute;lise.</p> <p>Essas queixas &quot;est&atilde;o a ser triadas, s&atilde;o analisadas e depois verifica-se se h&aacute; mat&eacute;ria para um trabalho mais profundo ou n&atilde;o&quot; e &quot;caso se justifique a pr&oacute;pria MediaLab fazer um relat&oacute;rio espec&iacute;fico&quot;, explicou &agrave; Lusa Fernando Anast&aacute;cio.</p> <p>Este trabalho de an&aacute;lise est&aacute; previsto no acordo entre a CNE, o MediaLab, um instituto de estudo de ci&ecirc;ncias da comunica&ccedil;&atilde;o integrado no ISCTE, com o objetivo de detetar e prevenir eventuais not&iacute;cias falsas at&eacute; ao dia das elei&ccedil;&otilde;es.</p> <p>Gustavo Cardoso, coordenador do MediaLab, destacou a import&acirc;ncia, para os investigadores, destes dados do WhatsApp, &quot;uma rede social diferente, fechada&quot; porque &quot;a informa&ccedil;&atilde;o &eacute; encriptada, &eacute; partilhada apenas entre as pessoas que a pretendem&quot;, e tem estado fora do alcance de quem estuda o fen&oacute;meno.</p> <p>Na &Iacute;ndia e no Brasil, exemplificou, o WhatsApp &quot;&eacute; um ve&iacute;culo grande de desinforma&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> <p>Cerca de 373 milh&otilde;es de eleitores europeus s&atilde;o chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06 e 09 de junho. Em Portugal, vota&ccedil;&atilde;o &eacute; no dia 09.</p> <p>Ser&atilde;o escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos quais portugueses.</p> <p>&nbsp;</p>