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Especialistas querem regular estratégias de marketing dos 'influencers'

O grupo de trabalho que avaliou o impacto da lei que restringiu a publicidade alimentar dirigida a crianças e jovens quer regular as estratégias de marketing dos influenciadores digitais e aumentar para 18 anos a abrangência da legislação.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>Os especialistas mostram preocupa&ccedil;&atilde;o com o ambiente digital, lembrando que cerca de 80% das infra&ccedil;&otilde;es detetadas foram no &#39;online&#39;, e sugerem melhorar &quot;o enquadramento legal portugu&ecirc;s de modo a permitir regular as estrat&eacute;gias de marketing dos criadores de conte&uacute;do digital (&quot;influenciadores&quot;)&quot;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&quot;&Eacute; um dos desafios que Portugal tem, e que outros pa&iacute;ses tamb&eacute;m t&ecirc;m, neste momento, porque, de facto, o ambiente digital &eacute; dif&iacute;cil de controlar e de fiscalizar e n&oacute;s n&atilde;o temos provavelmente as ferramentas adequadas para o efeito&quot;, admitiu &agrave; Lusa a diretora do Programa Nacional para a Promo&ccedil;&atilde;o da Alimenta&ccedil;&atilde;o Saud&aacute;vel da Dire&ccedil;&atilde;o-Geral da Sa&uacute;de (DGS), Maria Jo&atilde;o Greg&oacute;rio.</p> <p>Conta que j&aacute; foi testada uma ferramenta que utiliza a intelig&ecirc;ncia artificial para poder identificar quais os an&uacute;ncios aos quais as crian&ccedil;as est&atilde;o expostas quando navegam em diferentes plataformas em redes sociais, mas apenas como estudo piloto, e recorda que estas aplica&ccedil;&otilde;es &quot;t&ecirc;m um conjunto de desafios, nomeadamente relacionados com as quest&otilde;es da prote&ccedil;&atilde;o de dados&quot;.</p> <p>Para tentar encontrar solu&ccedil;&otilde;es, a respons&aacute;vel explica que Portugal tem trabalhado em articula&ccedil;&atilde;o com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), que tem vindo ao longo dos &uacute;ltimos anos a desenvolver novas ferramentas e aplica&ccedil;&otilde;es para ajudar os Estados Membros a fazerem esta monitoriza&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Maria Jo&atilde;o Greg&oacute;rio recorda ainda que &quot;o marketing digital n&atilde;o tem fronteiras&quot; e reconhece que &quot;&eacute; dif&iacute;cil, em plataformas que n&atilde;o est&atilde;o sediadas no nosso pa&iacute;s, conseguir fazer cumprir a legisla&ccedil;&atilde;o nacional&quot;.</p> <p>Quanto aos &#39;influencers&#39;, diz que est&aacute; a ser elaborado um manual de boas pr&aacute;ticas, em conjunto com a Dire&ccedil;&atilde;o-Geral do Consumidor (DGC).</p> <p>O grupo de trabalho, coordenado pela DGS e que inclui representantes da DGC, Dire&ccedil;&atilde;o-Geral da Educa&ccedil;&atilde;o e Dire&ccedil;&atilde;o-Geral de Veterin&aacute;ria, foi respons&aacute;vel por avaliar o impacto da lei de 2019 que restringiu a publicidade dirigida a menores de 16 anos de alimentos e bebidas com elevado valor energ&eacute;tico, sal, a&ccedil;&uacute;car e gorduras.</p> <p>No relat&oacute;rio da primeira avalia&ccedil;&atilde;o, que ser&aacute; hoje divulgado, os peritos sugerem alterar o limite et&aacute;rio da abrang&ecirc;ncia da lei para os 18 anos, para conseguir um &quot;maior alinhamento com as restantes restri&ccedil;&otilde;es a menores previstas no C&oacute;digo da Publicidade&quot;, assim como um melhor seguimento das recomenda&ccedil;&otilde;es da OMS sobre esta mat&eacute;ria.</p> <p>Recomendam igualmente que se invista mais em projetos de investiga&ccedil;&atilde;o para desenvolver &quot;solu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas que sejam capazes de monitorizar mais eficazmente o marketing digital&quot;, uma das dificuldades encontradas.</p> <p>Os peritos pedem igualmente &quot;mecanismos mais &aacute;geis de monitoriza&ccedil;&atilde;o&quot; da publicidade alimentar nas &aacute;reas envolventes das escolas e dos parques infantis, nomeadamente definindo &quot;um sistema de report das campanhas de comunica&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;veis nos mupis destas &aacute;reas&quot;, em articula&ccedil;&atilde;o com os munic&iacute;pios.</p> <p>Sugerem igualmente a realiza&ccedil;&atilde;o regular, a cada cinco anos, do inqu&eacute;rito alimentar nacional, bem como o acesso a outros indicadores de consumo alimentar, nomeadamente dados referentes ao volume de vendas de alimentos, para &quot;permitir ter dados de qualidade para avaliar o impacto desta e de outras medidas de sa&uacute;de p&uacute;blica&quot;.</p> <p>Sobre o impacto da lei, consideram que esta &quot;parece n&atilde;o estar ainda a ser suficiente para garantir que as crian&ccedil;as vivem, circulam e navegam em ambientes livres de marketing a alimentos n&atilde;o saud&aacute;veis&quot;.</p> <p>Face &agrave;s recomenda&ccedil;&otilde;es da OMS a este respeito, o relat&oacute;rio aponta fragilidades &agrave; lei portuguesa: &quot;n&atilde;o protege todos os menores e n&atilde;o contempla todas as t&eacute;cnicas de marketing (como o patroc&iacute;nio, ofertas, &#39;brand marketing&#39;, embalagens dos produtos, pontos de venda), assim como os programas com audi&ecirc;ncia mista&quot;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2592376/netflix-revela-trailer-da-ultima-temporada-de-elite" target="_blank">Netflix revela trailer da &uacute;ltima temporada de &#39;Elite&#39;</a></p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p>

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