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Especialistas defendem formação sólida antes do empreendedorismo

O director da empresa TW Teams, Achille André, defendeu terça-feira, em Luanda, que o empreendedorismo deve ser antecedido por formação adequada

O responsável que falava à imprensa a margem da palestra denominado "Empreender ou Procurar Emprego”, frisou que o empreendedorismo deve ser resultado de preparação. “Empreender por si só é arriscado. Requer habilidades específicas, conhecimento do mercado e uma atitude resiliente. É um processo com desafios, fracassos e muito esforço. Por isso, aconselhamos que se ganhem primeiro competências através do trabalho e só depois se avance para o empreendedorismo”, afirmou. Achille André alertou para o facto de muitos jovens em Angola estarem a entrar no mundo do empreendedorismo por necessidade e não por vocação, o que compromete significativamente as chances de sucesso. O especialista recomendou que os jovens busquem experiência profissional, formação técnica e estabilidade financeira antes de avançarem para o empreendedorismo. “O mercado está cada vez mais competitivo, e os jovens precisam de estar preparados para decidir se devem empreender ou seguir a via do emprego formal. A nossa missão é preparar o indivíduo com competências reais e depois colocá-lo à disposição das empresas”, disse. Orientação vocacional Por seu turno, a orientadora vocacional Mara Kiassekoka destacou a importância da introdução precoce da orientação vocacional nas escolas, defendendo o envolvimento activo das famílias, instituições de ensino e empresas especializadas. “Cada escola pode contratar empresas especializadas para orientar os alunos. Cada pai pode procurar um consultor vocacional. Não podemos esperar sempre por reformas no sistema público. Temos de agir com os meios disponíveis”, frisou. A especialista criticou as lacunas no sistema de ensino angolano no que diz respeito à orientação vocacional, afirmando que muitos jovens acabam por escolher cursos desalinhados com os seus talentos e com as exigências do mercado de trabalho. “A maioria das escolas, incluindo muitas privadas, não oferece esse suporte. Isso faz com que muitos jovens escolham cursos desajustados às suas reais competências”, disse. A palestra teve como objectivo incentivar o público, especialmente os jovens, a reflectirem sobre os seus perfis profissionais e a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com a realidade do mercado, equilibrando expectativas pessoais com as oportunidades efectivas de carreira.

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