Os problemas que constituem factores bloqueadores da melhoria da educação e ensino em Angola estão a ser analisados desde segunda-feira
Na abertura do certame, que decorre até hoje, sob o lema “Valorizar as vozes dos professores para um novo contrato social”, a ministra Luísa Grilo realçou os esforços do Executivo para conferir educação e ensino de qualidade e que respondam às exigências de desenvolvimento do país. A responsável referiu que, apesar do desafio do acesso e universalização do Ensino Primário, a rede escolar tem sido alargada constantemente, de formas a permitir que milhares de crianças tenham direito ao ensino. De acordo com a ministra da Educação, o uso da tecnologia e das ferramentas digitais, entendidas como um meio facilitador de acesso ao ensino, constituem, igualmente, um dos focos do ministério, a exemplo da Escola Virtual Angolana “Xilonga”, uma plataforma que funciona como instrumento de aprendizagem, em que o aluno aprende conteúdos programáticos sem a ajuda presencial do professor, representando assim uma extensão da escola. O Projecto de Empoderamento das Raparigas e Aprendizagem para Todos, referiu, é outra iniciativa estruturante que visa capacitar os jovens e melhorar os resultados da aprendizagem, por meio de redes de apoio. Capacitação A ministra da Educação, Luísa Grilo, defendeu, na ocasião, a necessidade de se reflectir sobre o papel e importância do professor, por meio do contínuo investimento na sua formação, tanto a nível central como local. A vice-governadora para o sector Político, Económico e Social, Maria João Chipalavela, reafirmou o compromisso do Governo local com a melhoria da qualidade de ensino, a valorização dos professores e a expansão dos serviços a todas as localidades. Durante o encontro, foram debatidos temas como “O Plano de Melhoria das Aprendizagens” e o “Programa de Recuperação do Atraso Escolar no Ensino Regular”, com vista a se encontrar os melhores caminhos para a construção de uma educação de qualidade e inclusiva.