O secretário de Estado para as Florestas disse, segunda-feira, em Luanda, que o Executivo está comprometido com a criação de um currículo técnico e polivalente para as escolas agrárias.
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls"> </div> <div class="header-controls"> </div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words"> </div> <div class="sentences"> </div> </div> </div> <p>João da Cunha falava na abertura do workshop nacional sobre a primeira etapa de elaboração do currículo de escolas técnicas agrícolas polivalentes, no âmbito do Projecto de Apoio à Formação Agrícola e Rural (PAFAR), que substitui os quatro currículos existentes, nomeadamente a produção vegetal, produção animal, recursos florestais e gestão agrícola.</p> <p>Segundo o secretário de Estado para as Florestas, uma das prioridades do PAFAR é o fomento da formação profissional agrícola, particularmente de nível secundário, visando à promoção da empregabilidade e fazer com que os jovens se interessam por actividades agrícolas, com a introdução de abordagens competentes nas 12 instituições de ensino agrário do país.</p> <p>"O novo currículo oferecerá formação que permitirá aos alunos ingressar directamente no mercado de trabalho, com qualificações profissionais adequadas”, referiu.</p> <p>Segundo João da Cunha, o objectivo principal é a revitalização do sistema de formação agrícola a nível do ensino secundário, bem como reforçar o apoio aos 12 institutos técnicos agrários existentes no país, nomeadamente da Lunda-Sul, Malanje, Huíla, Huambo, Moxico, Bié, Cuando Cubango, Cuanza-Norte, Uíge, Benguela, Cuanza-Sul e Namibe.</p> <p>O governante explicou que o Governo pretende contribuir significativamente para a melhoria da formação agrícola, visando ao desenvolvimento sustentável da agricultura.</p> <p>O secretário de Estado para as Florestas deu a conhecer que o PAFAR surge com resposta estratégica do Executivo à necessidade de reforçar o sistema de ensino agrícola e de formação profissional no país.</p> <p> A directora da Agência Francesa de Desenvolvimento em Angola (AFD), Valerie Tehio, informou que a instituição que representa e a União Europeia (UE) estão satisfeitas com o desenvolvimento do sector Agrícola em Angola, em particular no que toca à formação rural e agrícola.</p> <p>"Estamos a contribuir para melhorar a qualidade da formação agrícola, que permite disponibilizar mão-de-obra qualificada”, sublinhou.</p> <p>Valerie Tehio acrescentou que a cooperação entre os ministérios da Educação, da Agricultura e Florestas, AFD e União Europeia tem como objectivo melhorar as metodologias que permitam responder, através da formação agrícola, as necessidades do sector até 2027.</p> <p> <br /> <strong>Financiamento</strong></p> <p>Segundo a directora da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), a instituição que representa Apoio à Formação Agrícola e Rural (PAFAR), com cinco milhões de Euros, para o Empoderamento da Rapariga Rural, e com 35 milhões com vista à formação profissionalizada, nas 12 escolas agrícolas do país.</p> <p>Vale lembrar que o Projeto de Apoio à Formação Agrícola e Rural (PAFAR) resulta dos acordos intergovernamentais assinados na sequência da visita do Presidente da República, João Lourenço, à França, em 2018.</p>
