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Ensino superior em Angola: Especialistas defendem harmonização curricular

A harmonização curricular no ensino superior em Angola é das principais recomendações dadas pelos participantes ao IX Fórum da Associação das Instituições do Ensino Superior de Angola

Os participantes ao IX fórum, que decorreu de 28 a 29 do mês passado, na cidade de Porto-Amboim, no Cuanza-Sul, defenderam, ainda, a uniformização curricular. Como forma de contrapor algumas lacunas, recomendaram, também, a criação de revista científica, para facilitar a publicação dos trabalhos científicos e partilha de conhecimentos entre as instituições filiadas à AIESPA. Entre as recomendações, os participantes pediram, ainda, a potencialização dos docentes, que devem se especializar mais na elaboração de projectos com as organizações internacionais. O fórum da Associação das Instituições do Ensino Superior Privadas de Angola (AIESPA) analisou, também, as melhores estratégias a serem implementadas para o desenvolvimento da qualidade do ensino e aprendizagem em Angola. O presidente da AIESPA, José Fazenda, explicou que entre os projectos criados para alcançar essa meta consta um acordo de cooperação com a congénere portuguesa, para reforçar as acções de formação contínua, graduação e pós-graduação dos docentes a nível interno e nas instituições universitárias estrangeiras. Universidades angolanas fora do “Top 400” África O Presidente da Associação das Instituições de Ensino Superior Privadas Angolanas (AIESPA) disse, ontem, que está preocupado com o facto das universidades angolanas estarem fora do “Top 400” das melhores de África, com base no relatório divulgado no início deste ano pela Webometrics. José Fazenda espera que a situação seja revertida o mais rápido possível com o apoio de todos, especialmente depois da realização do IX Fórum da AIESPA, que permitiu analisar a qualidade de Ensino Superior e a escassa produção científica das instituições nacionais.“É preciso identificar os principais constrangimentos que estão na base do recuo das Instituições do Ensino Superior angolanas no ranking africano, definir os mecanismos técnicos, humanos, financeiros e organizacionais que possibilitem a pesquisa nestas instituições”, disse, acrescentando que a primeira Instituição de Ensino Superior pública do período pós independência, a Universidade Agostinho Neto (UAN), recuou, de acordo com a pesquisa da Webometrics para o lugar 401. De acordo com o presidente da associação, o combate destas debilidades no Ensino Superior não pode ser uma responsabilidade exclusiva das instituições, mas, sim, um esforço organizado entre o Estado, empresas e a sociedade. Celeste de Melo

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