O secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, prevê que "no início do ano letivo" seja possível "oferecer aos alunos e às famílias as aulas a que têm direito".
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>Osecretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, afirmou, esta quinta-feira, que "Portugal tem um problema estrutural de alunos sem professores".</p> <p> </p> <p> </p> <p>Após reuniões com vários sindicatos do setor no Ministério da Educação, para debater o programa '+Aulas +Sucesso', o governante revelou aos jornalistas que, depois desta ronda inicial, a discussão será prolongada "já no início da próxima semana, contando que, no início do ano letivo", seja possível "oferecer aos alunos e às famílias as aulas a que têm direito".</p> <p>Pedro Dantas da Cunha admitiu que o Governo não a está a "conseguir prestar o serviço que é devido" aos estudantes e às famílias". "Não lidamos bem com essa realidade, não estamos confortáveis com o facto de diariamente dezenas de milhares de alunos não terem acesso aos professores a que têm direito", lamentou, acenando com "medidas estruturais" para lidar com as "causas estruturais" destes problemas.</p> <p>Por isso, o secretário de Estado argumentou que "o primeiro passo a dar é tornar esta carreira mais atrativa, mais apetecível para os jovens", pelo que se iniciaram negociações com as universidades e os politécnicos "no sentido de rever não só o regime de formação de professores como também de aumentar muitíssimo a oferta dos cursos que conferem a habilitação para a docência".</p> <p>"Depois, também há um segundo aspeto, também estrutural, que tem a ver com a revisão do estatuto da carreira docente. Esta carreira foi perdendo atratividade e competitividade ao longo dos anos. Já anunciamos que, a partir de setembro, vamos começar um processo negocial de revisão do estatuto da carreira, no sentido de a tornar mais atrativa", disse.</p> <p>Em simultâneo, o governante sublinhou que é necessário "tomar medidas de emergência" num "conjunto de escolas muito bem identificado, onde este problema é crónico e muito grave". Por isso, foram definidas 15 medidas que estas escolar "poderão utilizar caso necessitem", de emergência, temporárias e limitadas a estas escolas.</p> <p>O Governo reuniu-se, esta quinta-feira, com a Federação Nacional da Educação (FNE), a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e outras dez organizações sindicais de professores - FENEI, SIPE, FEPECI, SPLIU e SNPL, ASPL, SIPPEB, SEPLEU, Pró-Ordem e S.TO.P.</p> <p> </p> <p>Leia Também: <a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2604445/e-ilusorio-pensar-que-plano-resolva-falta-de-professores-diz-fne" target="_blank">É ilusório pensar que plano resolva falta de professores, diz FNE</a></p> </div> </div> </div> <p> </p>