E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Educação? Oposição são-tomense pede a Governo diálogo com sindicatos

O líder da oposição são-tomense instou hoje o primeiro-ministro a sentar-se com os sindicatos dos professores e apelou à "humildade máxima" para o fim da greve na educação que paralisa as escolas há mais de um mês.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;Direta ou indiretamente a greve na educa&ccedil;&atilde;o tem impacto&nbsp;a n&iacute;vel nacional e &eacute; chegado o momento para que o senhor primeiro-ministro se sente com os sindicatos, que converse at&eacute; &agrave; exaust&atilde;o [...]. Esta greve n&atilde;o pode demorar &#39;ad eterno&#39;&quot;, disse o presidente do Movimento de Liberta&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Tom&eacute; e Pr&iacute;ncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD).</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Em confer&ecirc;ncia de imprensa, na sede do MLSTP/PSD, Jorge Bom Jesus pediu &quot;humildade m&aacute;xima&quot; ao primeiro-ministro e defendeu que &quot;o Governo tem que ser pr&oacute;-ativo&quot; e deve dizer aos sindicatos o que tem e o que n&atilde;o tem para melhorar a situa&ccedil;&atilde;o dos professores.</p> <p>O ex-primeiro-ministro (2018-2022) tamb&eacute;m reagiu &agrave;s declara&ccedil;&otilde;es do atual chefe do Governo, Patrice Trovoada, segundo as quais a greve dos professores tem aproveitamento e apoio pol&iacute;tica da oposi&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&quot;O Governo n&atilde;o pense que os sindicatos no exerc&iacute;cio dos seus direitos inalien&aacute;veis precisam de tutores [...]. &Eacute; um problema de mis&eacute;ria&quot;, disse Jorge Bom Jesus.</p> <p>&quot;Acho que esse bra&ccedil;o de ferro, esse cora&ccedil;&atilde;o insens&iacute;vel do senhor primeiro-ministro, n&atilde;o nos vai levar para lado nenhum, muito&nbsp;pelo contr&aacute;rio, v&atilde;o continuar a agravar a situa&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.</p> <p>O Governo s&atilde;o-tomense anunciou hoje que enviou um memorando &quot;exaustivamente negociado e aceite pelas partes&quot; para ser assinado pelos sindicatos dos professores no prazo de tr&ecirc;s dias, sob pena de caducidade, visando a suspens&atilde;o da greve na educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&quot;O memorando de entendimento, que foi exaustivamente negociado e aceite pelas partes, &eacute; assinado pela ministra da Educa&ccedil;&atilde;o, em nome do Governo, e remetido, por of&iacute;cio, aos sindicatos, para aprecia&ccedil;&atilde;o e posterior assinatura, sendo que, uma vez decorrido o prazo de 3 dias sem que a assinatura tenha lugar, o referido documento deve ser considerado caducado&quot;, l&ecirc;-se no comunicado do Conselho de Ministros enviado &agrave; Lusa.</p> <p>O documento refere-se ao &quot;conjunto de benef&iacute;cios alcan&ccedil;ados pelos professores&quot; nas oito rondas negociais e sublinha que &quot;o Governo esgotou todas as possibilidades com vista a atribuir novos subs&iacute;dios, para al&eacute;m do esfor&ccedil;o realizado&quot;.</p> <p>Na sexta-feira, o primeiro-ministro disse que os sindicatos est&atilde;o a condicionar a assinatura do memorando exigindo que o Governo pague aos professores os sal&aacute;rios de mar&ccedil;o, referente ao per&iacute;odo que estiveram em greve, o que o Governo sublinha, no comunicado hoje divulgado, tratar-se de &quot;clara viola&ccedil;&atilde;o da lei&quot;.</p> <p>Contudo, no comunicado do Conselho de Ministros, datado de segunda-feira, o executivo admitiu que, &quot;na hip&oacute;teses dos sindicatos n&atilde;o disporem de recursos ou [estes] n&atilde;o serem suficientes&quot; para o pagamento do sal&aacute;rio dos professores, o Governo continua dispon&iacute;vel para &quot;ajudar&nbsp;a encontrar formas de mitiga&ccedil;&atilde;o&quot;.</p> <p>No s&aacute;bado, os sindicatos de professores negaram um alegado acordo anunciado pelo Governo para a suspens&atilde;o da greve a partir de segunda-feira, acusando o executivo de querer confundir a opini&atilde;o p&uacute;blica.</p> <p>&quot;N&atilde;o h&aacute; assinatura de nenhum memorando, nem h&aacute; possibilidade de acordo porque n&oacute;s ainda estamos em negocia&ccedil;&otilde;es&quot;, disse em declara&ccedil;&otilde;es &agrave; imprensa a porta-voz da organiza&ccedil;&atilde;o sindical, Vera Lomb&aacute;, ladeada&nbsp;pelos presidentes dos outros tr&ecirc;s sindicatos.</p> <p>&quot;Nas nossas contas, para o que o Governo nos quer dar, h&aacute; um aumento de 500 dobras (cerca de 20 euros) para a categoria mais alta e um aumento de 330 dobras (quase 14 euros)&nbsp;para a categoria mais baixa&quot;, disse Vera Lomb&aacute;.</p> <p>A greve dos professores teve in&iacute;cio em 01 de mar&ccedil;o, com a exig&ecirc;ncia inicial de aumento do sal&aacute;rio base de cerca de 2.500&nbsp;para 10.000 dobras (quase 100 para 400 euros), que o Governo disse ser imposs&iacute;vel, passando as negocia&ccedil;&otilde;es a centrar-se em melhorias de subs&iacute;dios.</p> <p>Na quarta-feira os sindicatos ser&atilde;o recebidos pelo Presidente s&atilde;o-tomense, Carlos Vila Nova.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2530639/em-sao-tome-e-cabo-verde-forca-aerea-portuguesa-vigia-o-golfo-da-guine" target="_blank">Em S&atilde;o Tom&eacute; e Cabo Verde, For&ccedil;a A&eacute;rea Portuguesa vigia o Golfo da Guin&eacute;</a></p>

Tags:
Partilhar: