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Detetados 15 novos biomarcadores para demência (e possíveis tratamentos)

Num estudo que envolveu mais de 13 mil pessoas, biomarcadores contribuíram para detetar um maior risco de demência até 20 anos antes da manifestação dos primeiros sintomas da doença degenerativa do cérebro, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

<p>Segundo um artigo publicado na revista Galileu, a beta amil&oacute;ide (A&beta;) e a tau s&atilde;o as prote&iacute;nas mais conhecidas pela sua correla&ccedil;&atilde;o a um risco aumentado de dem&ecirc;ncia, no entanto n&atilde;o s&atilde;o as &uacute;nicas.</p> <p>Num estudo divulgado no jornal cient&iacute;fico&nbsp;<a href="https://alz-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/alz.12419" target="_blank">Alzheimer&rsquo;s &amp; Dementia: The Journal of the Alzheimer&#39;s Association</a>&nbsp;e citado pela Galileu, investigadores descobriram 15 biomarcadores adicionais que, em testes que envolveram 13.657 pessoas, conseguiram prognosticar o decl&iacute;nio cognitivo e a consequente subida do risco de dem&ecirc;ncia at&eacute; duas d&eacute;cadas previamente &agrave; manifesta&ccedil;&atilde;o da patologia cerebral.&nbsp;</p> <p>O estudo investigou correla&ccedil;&otilde;es entre aproximadamente cinco mil prote&iacute;nas presentes no plasma sangu&iacute;neo e o risco de incid&ecirc;ncia da doen&ccedil;a num grupo de doentes brit&acirc;nicos, cujas primeiras amostras de sangue foram recolhidas h&aacute; mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas. Posteriormente, os dados apurados foram duplicados numa segunda coorte composta por norte-americanos.</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1774293/entenda-como-a-covid-19-causa-demencia-semelhante-a-alzheimer" target="_blank">Entenda como a Covid-19 causa dem&ecirc;ncia semelhante a Alzheimer</a></p> <p>Sendo que os investigadores mapearam 15 prote&iacute;nas no plasma dos participantes associadas ao risco aumentado para dem&ecirc;ncia, ainda nos est&aacute;gios iniciais da degenera&ccedil;&atilde;o neuronal.&nbsp;</p> <p>Segundo a pesquisa, refere a revista Galileu, essas prote&iacute;nas est&atilde;o associadas a um ou mais sistemas e processos biol&oacute;gicos, como em disfun&ccedil;&otilde;es no sistema imunol&oacute;gico, na rutura da barreira hematoencef&aacute;lica (BBB), em doen&ccedil;as vasculares e na resist&ecirc;ncia central &agrave; insulina. Enquanto outras (SAP3, NPS-PLA2, IGFBP-7, MIC-1, TIMP-4, OPG, TREM2 e pro-BNP N-) j&aacute; foram relacionadas com dem&ecirc;ncia em estudos de controle pr&eacute;vios, trata-se da primeira ocasi&atilde;o em que sete delas (SVEP1, HE4, CDCP1, SIGLEC-7, MARCKSL1, CRDL1 e RNAS6) s&atilde;o associadas &agrave; patologia degenerativa do c&eacute;rebro.&nbsp;</p> <p>Os investigadores escreveram: &quot;at&eacute; onde sabemos, este &eacute; o maior estudo de todo o proteoma [conjunto de prote&iacute;nas presentes em uma c&eacute;lula quando est&aacute; sujeita a um est&iacute;mulo] com resultados replicados em associa&ccedil;&otilde;es de longo prazo entre prote&iacute;nas plasm&aacute;ticas, decl&iacute;nio cognitivo e risco de dem&ecirc;ncia at&eacute; ao momento&quot;.&nbsp;</p> <p>&quot;O nosso plano de pesquisa leva explicitamente em considera&ccedil;&atilde;o a longa fase pr&eacute;-cl&iacute;nica da dem&ecirc;ncia, quando ela ainda pode ser evitada&quot;.&nbsp;</p> <p>O estudo publicado revelou ainda que seis das 15 prote&iacute;nas detetadas podem ser alteradas com f&aacute;rmacos atualmente dispon&iacute;veis, no entanto que n&atilde;o foram originalmente desenvolvidos para o tratamento da dem&ecirc;ncia. Consequentemente, os especialistas sublinham que a utiliza&ccedil;&atilde;o desses medicamentos para tratar a patologia ter&aacute; que ser ainda avaliada.&nbsp;</p> <p>Joni Lindbohm, principal autor do estudo e investigador da Universidade de Helsinkin, na Finl&acirc;ndia,&nbsp;<a href="https://www.helsinki.fi/en/news/healthier-world/study-identified-15-novel-biomarkers-diseases-predisposing-dementia" target="_blank">disse num comunicado</a>&nbsp;emitido &agrave; imprensa, que a equipa ir&aacute; agora analisar se as prote&iacute;nas descobertas t&ecirc;m um associa&ccedil;&atilde;o causal com a dem&ecirc;ncia e se s&atilde;o suscet&iacute;veis de modifica&ccedil;&atilde;o e drenagem. Lindbohm salienta que as duas fases ser&atilde;o cruciais para que o grupo consiga potencialmente encontrar novos alvos de f&aacute;rmacos para a preven&ccedil;&atilde;o da dem&ecirc;ncia.&nbsp;</p> <p>A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) estima que em todo o mundo existam 47.5 milh&otilde;es de pessoas com dem&ecirc;ncia.&nbsp;</p> <p>Em Portugal, tendo como refer&ecirc;ncia os dados da Alzheimer Europe, avalia-se que existam mais de 193 mil e 500 pessoas que sofram da doen&ccedil;a.&nbsp;</p>

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