O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola, Cruz Matete, defendeu, quinta-feira, em Luanda, a aposta contínua em formação de especialidade na classe dos enfermeiros.
Para o sindicalista, o programa e a aposta contínua do Executivo na especialização, assim como na capacitação de quadros da classe de enfermagem é uma prova da aposta que é feita pelas autoridades. O Ministério da Saúde, em parceria com o Sindicato, salientou, têm primado pela formação de qualidade dos técnicos nos domínios de pós-graduação e especialização. “Em Angola, não tínhamos enfermeiros especializados antes, só de formação geral. Mas agora, a formação por especialidade tem sido uma aposta”, garantiu. Em relação à valorização dos profissionais de Enfermagem, o sindicalista sublinhou que o Executivo tem apresentado políticas favoráveis para a classe. “Em termos de trabalho de qualidade, comparando aos anos 80, 90 e até 2000, notamos uma diferença abismal. Hoje, há mais trabalho de qualidade. Anteriormente, a maioria dos quadros do sector era constituído por técnicos básicos, sem licenciatura e doutoramento. Agora, há PhD enfermeiros no sector”, acrescentou. Enquanto sector, destacou, a enfermagem no país evoluiu muito, saindo do método empírico para o científico, com o melhoramento das condições de trabalho, valorização dos profissionais de enfermagem e a melhoria da atenção com as unidades primárias e secundárias de saúde nas comunidades. De acordo com Cruz Matete, a criação do Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Angola, a 30 de Novembro de 1997, veio contribuir e revolucionar a carreira de enfermagem, assim como garantir o enquadramento de novos e a institucionalização da formação de especialidade média e a nível superior. Os enfermeiros, disse, são os alicerces do Sistema Nacional de Saúde e essenciais para a promoção e prevenção de doenças. “Os profissionais desta área têm, também, contribuído na transmissão de informação à população, promovendo a saúde nas comunidades. Cruz Matete lamentou, todavia, a existência de falsos enfermeiros, salientando que é responsabilidade da Ordem dos Enfermeiros extirpar este mal.