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Da Sala de Aula Para o Ecrã, ou Como a Educação Pode ser Digital

No que podemos considerar como uma comunidade cada vez mais global e tecnológica, os métodos tradicionais de ensino estão a dar lugar a novas fórmulas que levam a educação muito para lá da sala de aula, até aos ecrãs das nossas casas.

<p>O avan&ccedil;o da tecnologia permitiu a optimiza&ccedil;&atilde;o dos processos de ensino e aprendizagem, abrindo espa&ccedil;o para a realiza&ccedil;&atilde;o de aulas &agrave; dist&acirc;ncia, bastando, para isso, ter acesso a um computador ligado &agrave; Internet, processo que em ingl&ecirc;s se denomina por &ldquo;electronic learning&rdquo; ou, simplesmente, &ldquo;e-Learning&rdquo;.</p> <p>Acontece que estas plataformas podem tamb&eacute;m servir de meios de suporte &agrave; forma&ccedil;&atilde;o dos colaboradores de uma organiza&ccedil;&atilde;o, por forma a que os gestores possam ter sob a sua responsabilidade colaboradores com conhecimento suficiente para darem resposta &agrave;s necessidades do mercado de forma mais &aacute;gil.</p> <p><a href="https://www.diarioeconomico.co.mz/?_dnlink=158871&amp;t=1692002216" target="_blank">&nbsp;</a></p> <p><img src="https://www.diarioeconomico.co.mz/wp-content/uploads/2023/07/1200X290Px-01-01.png" /></p> <p>Existem, no Pa&iacute;s, empresas que fornecem servi&ccedil;os de e-Learning j&aacute; h&aacute; d&eacute;cadas, e que chegaram a expandir os seus servi&ccedil;os para outras geografias. Uma das que mais se destaca, at&eacute; por se ter internacionalizado, &eacute; a EDUdigital, empresa mo&ccedil;ambicana fundada em 2012. &ldquo;O que nos diferencia? &Eacute; o facto de sermos especialistas em aprendizagem online, utilizando tecnologias inovadoras e de c&oacute;digo aberto, que garantem uma rela&ccedil;&atilde;o custo-benef&iacute;cio vantajosa no mercado em Mo&ccedil;ambique, mas tamb&eacute;m em Portugal, Angola e Cabo Verde, mercados em que estamos presentes&rdquo;, explica &agrave; E&amp;M Ricardo Santos, executive director da EDUdigital.</p> <p>Com nacionalidade portuguesa e mo&ccedil;ambicana, Ricardo viveu em Mo&ccedil;ambique desde 2000, &eacute;poca em que trabalhou no sector da Educa&ccedil;&atilde;o, tendo estado ligado ao Ensino a Dist&acirc;ncia no Pa&iacute;s. J&aacute; entre 2002 e 2004, a Universidade Cat&oacute;lica tinha um projecto de Ensino a Dist&acirc;ncia (EaD), em suporte de papel, no Bairro da Manga, na Beira e no sul da prov&iacute;ncia Niassa do qual fez parte.</p> <p>Mais tarde, em 2011, ap&oacute;s ter estado no lan&ccedil;amento do Plano Tecnol&oacute;gico da Educa&ccedil;&atilde;o, lan&ccedil;ado pelo Minist&eacute;rio Educa&ccedil;&atilde;o, em Maputo, associado a grandes players tecnol&oacute;gicos como a Dell e a Microsoft, estavam reunidas as condi&ccedil;&otilde;es para um novo impulso do EaD digital. &ldquo;Como j&aacute; t&iacute;nhamos a experi&ecirc;ncia de um projecto bem-sucedido com a Universidade Eduardo Mondlane, come&ccedil;&aacute;mos a dar os primeiros passos enquanto EDUdigital&rdquo;, recorda.</p> <p>Mais de uma d&eacute;cada depois, a empresa cresceu, internacionalizou-se e especializou-se na cria&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do did&aacute;ctico e na implementa&ccedil;&atilde;o de plataformas de e-Learning Moodle e Totara; a produ&ccedil;&atilde;o de cursos e-Learning multim&eacute;dia &agrave; medida das necessidades dos clientes; forma&ccedil;&atilde;o em TIC e entrega de conte&uacute;dos digitais enquanto entidade formadora certificada, fornecendo ainda servi&ccedil;os Web e programa&ccedil;&atilde;o de aplica&ccedil;&otilde;es de gest&atilde;o acad&eacute;mica e websites e sistemas de an&aacute;lise online.</p> <p>Conta, para isso, com mais de 20 colaboradores directos, incluindo formadores, e mais de 30 parceiros e colaboradores indirectos, alguns dos quais como a Cambridge, a Microsoft ou a Moodle. &ldquo;Gostamos de servir os nossos clientes no seu processo de aprendizagem ao longo da vida e acreditamos que, assim, mudamos o mundo, com uma consci&ecirc;ncia de preservar o planeta, pois produzimos menos 85% de carbono (CO2) no e-Learning, quando comparado &agrave; forma&ccedil;&atilde;o em ambiente de sala de aula&rdquo;, explica o gestor.</p> <p>A plataforma tem uma abordagem personalizada para que cada cliente conhe&ccedil;a as suas necessidades. &ldquo;Agendamento de reuni&otilde;es, faz-se a an&aacute;lise das necessidades de cada cliente para depois executar um plano de servi&ccedil;os de desenvolvimento na configura&ccedil;&atilde;o das plataformas, no hosting gerido dos servidores, nos servi&ccedil;os web que est&atilde;o integrados noutros sistemas, na produ&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos digitais &agrave; medida, e uma oferta de dezenas de cursos de forma&ccedil;&atilde;o online e entrega de aplica&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou. E continua: &ldquo;Acreditamos que a melhor forma de servir o cliente nacional &eacute; colocar as nossas melhores pr&aacute;ticas que usamos tamb&eacute;m em Portugal, Angola ou Cabo Verde, Timor-Leste, ao servi&ccedil;o dos clientes de Mo&ccedil;ambique&rdquo;.</p> <p>Ricardo Santos refere ainda que a concorr&ecirc;ncia no sector das operadoras m&oacute;veis permite que qualquer mo&ccedil;ambicano que esteja distante da capital Maputo disponha de velocidades m&eacute;dias de internet de 6Mbps, o que permite aceder &agrave;s plataformas e-Learning para fazer uma Licenciatura ou uma forma&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica mais virada para o mundo empresarial, e estima em mais de 35% a popula&ccedil;&atilde;o que acede &agrave; Internet em Mo&ccedil;ambique, com cerca de 70% desses acessos feitos por dispositivos m&oacute;veis.</p> <p>A inova&ccedil;&atilde;o, claro, &eacute; uma componente essencial da evolu&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o da empresa, que, por isso mesmo, e com o advento da IA j&aacute; identificou algumas oportunidades nessa &aacute;rea. &ldquo;Neste momento, a IA representa uma oportunidade para n&oacute;s, utilizando alguns servi&ccedil;os como a cria&ccedil;&atilde;o de gui&otilde;es pedag&oacute;gicos instrucionais ou storyboards de v&iacute;deo de microlearning com recurso &agrave; IA, se bem que existem ainda v&aacute;rios erros da IA que obrigam a que tenhamos de utilizar, necessariamente, as equipas para controlo de qualidade&rdquo;, assinala.</p>

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