E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
"Crescer nos dias que correm é duro. A educação não é adequada"

Já chegou às livrarias 'Uma Viagem Para a Vida', um "guia" escrito pela atriz Mariana Martinho que enumera coisas que gostava que lhe tivessem sido ditas antes de ser adulta.

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>&quot;Oque eu gostava que me tivessem dito antes de ser adulta&quot;. A frase surge na capa do primeiro livro de&nbsp;Mariana Martinho, um rosto que se tornou conhecido dos portugueses atrav&eacute;s de projetos televisivos como &#39;Morangos com A&ccedil;&uacute;car&#39; e &#39;Uma Aventura&#39;.</p> <p>A carreira como atriz deu lugar a uma experi&ecirc;ncia como produtora e foi a partir de Espanha, mais precisamente em Alicante, que Mariana falou com o&nbsp;Fama ao Minuto&nbsp;sobre a obra &#39;Uma Viagem Para a Vida&#39;.</p> <p>A conversa, que aconteceu atrav&eacute;s de uma videochamada, come&ccedil;ou por ser sobre este pequeno livro que pretende ser &quot;um guia&quot; para a &quot;busca pela realiza&ccedil;&atilde;o pessoal&quot;. Depois, Mariana &#39;abriu o cora&ccedil;&atilde;o&#39; sobre a sua nova profiss&atilde;o, que assume que poder&aacute; muito bem n&atilde;o ser a sua &uacute;ltima experi&ecirc;ncia.</p> <p>Achei curioso o facto de ter a frase &quot;o que eu gostava que me tivessem dito antes de ser adulta&quot; na capa. Podemos assumir que este livro vai ajudar a orientar os mais novos?</p> <p>Sim, acho que ser adolescente e crescer nos dias que correm &eacute; duro. A educa&ccedil;&atilde;o que recebemos n&atilde;o &eacute; adequada para os tempos que vivemos e estamos pouco preparados para enfrentar o mundo. Penso que h&aacute; certas coisas que nos deviam ser ensinadas, quer na escola quer na universidade, para conseguirmos lidar melhor connosco.</p> <p>Nos avi&otilde;es costumam dizer: &#39;em caso de turbul&ecirc;ncia, primeiro coloque a sua m&aacute;scara e s&oacute; depois coloque a m&aacute;scara da crian&ccedil;a que tiver ao p&eacute; de si&#39;. Quando eu era pequena e ouvia isto pensava: &#39;que estupidez, primeiro dev&iacute;amos cuidar da crian&ccedil;a&#39;. Agora, sei que se o adulto n&atilde;o meter primeiro a sua pr&oacute;pria m&aacute;scara, poder&aacute; n&atilde;o ter ar suficiente para p&ocirc;r a m&aacute;scara &agrave; crian&ccedil;a. &Eacute; uma met&aacute;fora muito interessante para conseguirmos entender que precisamos de tratar de n&oacute;s primeiro para conseguirmos ser inteiros para os outros. Quando percebi isto, que tinha de ser mais egoc&ecirc;ntrica e colocar-me a mim no princ&iacute;pio, foi quando se fez um clique, abriu-se uma porta e agora sinto-me mais feliz e tranquila. Acho que o livro pode ser o come&ccedil;o dessa viagem para as pessoas, a nossa tranquilidade &eacute; tudo e v&atilde;o abrir-se muitas portas a n&iacute;vel espiritual.</p> <p>Neste livro, a Mariana tamb&eacute;m se foca muito nas decis&otilde;es que temos de tomar quando ainda somos adolescentes...</p> <p>A maior parte das pessoas n&atilde;o est&aacute; realizada no seu trabalho, no seu prop&oacute;sito de vida... acho que isso tem muito que ver com o facto de ser preciso tomar decis&otilde;es de forma repentina. De repente, &eacute; preciso escolher o que vamos fazer para sempre e seguir um curso. Para mim, foi uma altura muito complicada e senti que n&atilde;o tinha as &#39;armas&#39; suficientes para fazer essa escolha. Este livro fala sobre essa minha inquieta&ccedil;&atilde;o e sobre o que acho que os jovens devem saber antes de tomarem esta escolha. Quero passar a mensagem de que decidir um curso n&atilde;o &eacute; a coisa mais importante da nossa vida.&nbsp;</p> <p>Eu tenho 34 anos e ainda n&atilde;o sei o que quero da vida, penso que n&atilde;o serei a &uacute;nicaEnt&atilde;o, assume que o livro foi escrito a pensar numa faixa et&aacute;ria mais jovem? Ou h&aacute; pessoas mais adultas que poder&atilde;o identificar-se?</p> <p>Quero que este livro seja uma inspira&ccedil;&atilde;o para quem o vai ler, independentemente do &#39;target&#39;. N&atilde;o &eacute; um livro s&oacute; para jovens e n&atilde;o posso dizer que o escrevi s&oacute; a pensar neles, ainda que a mensagem possa ser, muito provavelmente, mais &uacute;til para um jovem que est&aacute; a passar pela fase das d&uacute;vidas. Eu tenho 34 anos e ainda n&atilde;o sei o que quero da vida, penso que n&atilde;o serei a &uacute;nica que estou nesta faixa et&aacute;ria e que ainda tem perguntas.</p> <p>De onde partiu a ideia de escrever este livro?</p> <p>O livro nasce porque estava numa altura em que me tinha despedido de um trabalho e n&atilde;o sabia bem o que queria fazer. Tinha apenas uma certeza: n&atilde;o queria ser escrava do trabalho. Quero que o que me vai dar dinheiro seja feito com prazer, portanto tentei perceber o que me dava prazer.</p> <p>E escrever um livro sempre foi um objetivo ou nasceu de uma casualidade?</p> <p>Nunca pensei em escrever um livro e ainda agora me custa dizer que o escrevi. N&atilde;o me sinto com legitimidade para o fazer. Qualquer um que quer passar uma mensagem pode faz&ecirc;-lo, tamb&eacute;m &eacute; esse um dos ensinamentos do livro.&nbsp;</p> <p>Livros h&aacute; muitos e n&oacute;s temos pouco tempo para ler, vivemos muito rapidamenteSendo que faz tantas coisas diferentes a n&iacute;vel profissional e que tamb&eacute;m &eacute; uma pessoa que viaja muito, onde encontrou tempo para se dedicar a este projeto?</p> <p>Entre despedir-me de um trabalho e entrar noutro tive algum tempo para pensar. Como n&atilde;o sou de estar parada, achei que era uma boa altura para come&ccedil;ar a conhecer-me melhor. Peguei nas notas do iPhone e comecei a escrever, isto h&aacute; quatro anos. &Agrave; medida que ia contando a minha hist&oacute;ria, pensei que me estava a sair tudo de forma muito natural e ent&atilde;o dei o que tinha &agrave; minha irm&atilde; para ela ler. Ela disse que adorava e que podia fazer alguma coisa com isto. Sem acreditar muito, comecei a falar com escritores que me disseram para avan&ccedil;ar. Falei com editoras mais pequenas, porque nunca pensei que conseguisse editar um livro com a Leya, e depois de perceber que a aceita&ccedil;&atilde;o era boa avancei ent&atilde;o para editoras de maior dimens&atilde;o.</p> <p>Este &eacute; um livro muito pequenino, que quase cabe no bolso. Esse era tamb&eacute;m um objetivo, o de tornar o livro curto e conciso?</p> <p>O livro podia ser muito maior, tinha muito mais hist&oacute;rias para contar. No entanto, n&oacute;s recebemos tanta informa&ccedil;&atilde;o que eu decidi que queria uma coisa pr&aacute;tica, simples de ler e leve, como se fosse uma conversa. O livro l&ecirc;-se em dois ou tr&ecirc;s dias, antes de irmos para a cama. Livros h&aacute; muitos e n&oacute;s temos pouco tempo para ler, vivemos muito rapidamente. Encaixa-se bem no &#39;target&#39; de pessoas que t&ecirc;m pouco tempo.</p> <p>&nbsp;</p> <p>A Mariana conta tamb&eacute;m com uma boa base de seguidores nas redes sociais. Saber que tem esta comunidade fiel e de uma boa dimens&atilde;o tamb&eacute;m a incentivou a avan&ccedil;ar com o livro?&nbsp;</p> <p>Um livro promove-se de v&aacute;rias formas. Pode promover-se atrav&eacute;s de canais digitais ou pelo pr&oacute;prio facto de estar nas livrarias. Tenho a vantagem de conseguir escalar um bocadinho por estar nas redes sociais, conseguindo assim ter uma maior facilidade de chegar &agrave; comunica&ccedil;&atilde;o social. Isso d&aacute; um &#39;empurr&atilde;ozinho&#39; e motiva&ccedil;&atilde;o. Por ter feito os &#39;Morangos com A&ccedil;&uacute;car&#39; tenho muitos jovens que me seguem, um p&uacute;blico para o qual quero falar. Inconscientemente, isso talvez me tenha motivado a fazer o livro.</p> <p>Sei tamb&eacute;m que entrou recentemente no TikTok e que conta com esta rede social da moda para promover o &#39;Uma Viagem Para a Vida&#39;...</p> <p>O p&uacute;blico que acho que tirar&aacute; maior partido do livro est&aacute; essencialmente no TikTok. N&atilde;o estar l&aacute; e n&atilde;o passar a mensagem por l&aacute; pode fazer-me perder algum espectro.</p> <p>&Eacute; curioso dizer que aos 34 anos ainda n&atilde;o tem a certeza do que quer da vida, principalmente quando j&aacute; fez v&aacute;rias coisas diferentes profissionalmente...</p> <p>Agora estou a fazer produ&ccedil;&atilde;o, mas a verdade &eacute; que esta viagem de autoconhecimento me fez perceber que n&atilde;o tenho de fazer s&oacute; uma coisa, posso fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Al&eacute;m da produ&ccedil;&atilde;o, tenho a minha marca de tapetes de ioga, a&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/2248915/ego-selfcare-era-mesmo-isto-que-lhe-faltava-para-comecar-a-praticar-ioga" target="_blank">Ego Selfcare</a>. O que me ocupa mais tempo agora &eacute; produ&ccedil;&atilde;o, trabalho na Sagesse Productions, uma empresa de uma das minhas melhores amigas. Quando ela abriu a produtora eu estava neste meu encontro, ent&atilde;o coincidiu com a minha entrada neste mundo. Gostei, &eacute; um mundo de resolu&ccedil;&atilde;o de problemas e &eacute; preciso ser-se pr&aacute;tico, isso encaixa em mim. Para l&aacute; disso, permite-me viajar, que &eacute; algo de que gosto muito.</p> <p>A pessoa do catering que alimenta as pessoas &eacute; t&atilde;o importante quanto os atoresEntretanto, j&aacute; conta com projetos muito interessantes no curr&iacute;culo.</p> <p>Os meus maiores projetos foram o &#39;House of The Dragon&#39; e o &#39;Velocidade Furiosa X&#39;. Agora, estou a fazer o &#39;Venom&#39;, em Espanha, para a Marvel.&nbsp;</p> <p>E em que consiste na pr&aacute;tica o seu trabalho?</p> <p>&Eacute; dif&iacute;cil dar uma resposta r&aacute;pida, produ&ccedil;&atilde;o envolve muita coisa. Isto &eacute; um mundo com muitas pessoas, neste momento somos 500 aqui em Espanha, desde a equipa dos est&uacute;dios ingleses &agrave; equipa que &eacute; contratada localmente. Tratamos de tudo o que est&aacute; relacionado com a contrata&ccedil;&atilde;o de pessoas, contacto com fornecedores e maquinaria, transporte de cami&otilde;es... &eacute; basicamente fazer com que a equipa se sinta bem e que consiga fazer o seu trabalho criativo e t&eacute;cnico. Somos um apoio para todos os outros departamentos.</p> <p>O glamour nos bastidores &eacute; o mesmo que todos vemos?</p> <p>Isto n&atilde;o tem glamour nenhum, o glamour &eacute; no cinema. Aqui todos trabalhamos muitas horas e &eacute; duro, muito duro.&nbsp;</p> <p>Esta profiss&atilde;o tem muito em comum com o in&iacute;cio da sua carreira como atriz. Acaba por ser, tamb&eacute;m, uma possibilidade para conhecer como &eacute; que as coisas se fazem em projetos de grande dimens&atilde;o...</p> <p>&Eacute; um mundo que est&aacute; por tr&aacute;s e que as pessoas, quando est&atilde;o sentadas no cinema, nem imaginam as horas e as pessoas que est&atilde;o envolvidas. &Eacute; um trabalho de muita gente. Parece est&uacute;pido dizer, mas a pessoa do catering que alimenta as pessoas &eacute; t&atilde;o importante quanto os atores. Somos muitos e somos todos importantes, h&aacute; essa magia de trabalhar em equipa por um produto final.&nbsp;</p> <p>H&aacute; algum &#39;segredo&#39; que possa contar?</p> <p>N&atilde;o posso dizer nada [risos]. N&atilde;o posso sequer publicar fotos e deixei de ir ao meu Instagram quando estou nestes projetos.</p> <p>Entretanto, com este trabalho em produ&ccedil;&atilde;o, a paix&atilde;o pela representa&ccedil;&atilde;o fica um pouco em pausa, certo?</p> <p>Acho que nunca chegou a ser uma paix&atilde;o, ficou ali na experimenta&ccedil;&atilde;o, apesar de ter gostado muito. Se fosse a minha paix&atilde;o, era isso que eu fazia. N&atilde;o o fa&ccedil;o porque h&aacute; outras coisas que me d&atilde;o mais prazer. Ia adorar ter uma nova experi&ecirc;ncia, mas isso n&atilde;o me preenche totalmente, da&iacute; ter ficado para tr&aacute;s.</p> <p>Tamb&eacute;m nos falou h&aacute; pouco da sua marca. Um ano depois do lan&ccedil;amento, os resultados est&atilde;o em linha com o que tinha antecipado?</p> <p>O meu objetivo com a marca era que ela tivesse uma maior diversidade de produtos e que fosse uma plataforma de &#39;selfcare&#39;, na qual as pessoas pudessem encontrar v&aacute;rias coisas que suportassem as atividades de autocuidado. Comecei com os tapetes porque adoro ioga e porque senti que havia uma oportunidade de mercado, no entanto, h&aacute; uma dist&acirc;ncia muito grande entre o que foram as minhas expetativas e aquilo que a marca &eacute; hoje.</p> <p>E como se sente em rela&ccedil;&atilde;o a isso?</p> <p>Estou bem porque estou ocupada com outras coisas e passo pouco tempo em Portugal. A marca sou s&oacute; eu e para uma marca digital sobreviver tem de haver muito conte&uacute;do a ser publicado. Agora est&aacute; em modo autom&aacute;tico e quando parar este projeto vou dar-lhe mais carinho e energia para as vendas aumentarem.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/fama/2512448/luis-represas-de-regresso-alem-do-que-ja-foi-feito-falta-me-fazer-tudo" target="_blank">Lu&iacute;s Represas de regresso: &quot;Al&eacute;m do que j&aacute; foi feito falta-me fazer tudo&quot;</a></p>

Tags:
Partilhar: