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Conselho de Ética pede a políticos a regulação da Inteligência Artificial

A presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida alertou hoje os decisores políticos portugueses para a importância da regulação da Inteligência Artificial (IA)

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls"> <p>Na apresenta&ccedil;&atilde;o do livro branco sobre &quot;Intelig&ecirc;ncia Artificial: Inquieta&ccedil;&otilde;es sociais, propostas &eacute;ticas e orienta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas&quot;, focado nas ci&ecirc;ncias da vida e da sa&uacute;de, Maria do C&eacute;u Patr&atilde;o Neves recomendou aos legisladores que leiam o documento e pediu press&atilde;o junto dos pol&iacute;ticos para que sejam aplicadas as recomenda&ccedil;&otilde;es sobre a nova tecnologia.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Mas &quot;sem minimizar os riscos ou desvalorizar os riscos que existem&quot; na IA porque, &quot;de outra forma podemos andar aqui perdidos face aos interesses econ&oacute;micos ou financeiros associados ao desenvolvimento tecnol&oacute;gico&quot;.</p> <p>Para a sociedade, Maria do C&eacute;u Patr&atilde;o Neves recomendou mais aten&ccedil;&atilde;o dos cidad&atilde;os ao tema, de modo a &quot;tornarem-se agentes respons&aacute;veis da transforma&ccedil;&atilde;o digital da nossa sociedade&quot;.</p> <p>O livro branco fica a partir de hoje dispon&iacute;vel &#39;online&#39; e foi apresentado ao presidente da Assembleia da Rep&uacute;blica, Jos&eacute; Pedro Aguiar-Branco, que admitiu &quot;alguma inquietude&quot; presente na sociedade com a &quot;intera&ccedil;&atilde;o da IA com v&aacute;rios elementos da nossa vida&quot;.</p> <p>&quot;Todos queremos que haja coisas t&atilde;o simples como a garantia da transpar&ecirc;ncia e da &eacute;tica&quot;, sempre &quot;na defesa de um bem que &eacute; inestim&aacute;vel, que s&atilde;o os direitos, liberdades e garantias das pessoas&quot;, pelo que a IA deve ter esses limites jur&iacute;dicos.</p> <p>A IA &quot;&eacute; altamente disruptiva e est&aacute; a criar novos paradigmas nas rela&ccedil;&otilde;es humanas e nas ci&ecirc;ncias da vida&quot;, com &quot;riscos inalien&aacute;veis a mitigar&quot;, pelo que o Conselho de &Eacute;tica para as Ci&ecirc;ncias da Vida organizou um grupo de trabalho para &quot;especificar as orienta&ccedil;&otilde;es a desenvolver nacionalmente no &acirc;mbito da biomedicina&quot;, explicou Patr&atilde;o Neves.</p> <p>Quest&otilde;es como o diagn&oacute;stico dos doentes, tomadas de decis&atilde;o, rob&oacute;tica aut&oacute;noma, receitas ou tratamentos foram algumas das mat&eacute;rias abordadas pelos elementos do grupo de trabalho.</p> <p>A IA &eacute; uma &quot;mistura explosiva para o bem e, se n&atilde;o for bem utilizada, para o mal&quot;, exemplificou Rui Nunes, membro do grupo de trabalho, dando como exemplo que ser&aacute; necess&aacute;rio &quot;redefinir a responsabilidade civil por danos&quot;, nos casos de tratamentos, diagn&oacute;sticos ou receitas processados por IA.</p> <p>&quot;Temos de pensar por antecipa&ccedil;&atilde;o antes dos factos acontecerem&quot;, avisou.</p> <p>Miguel Ricou, outro membro do grupo, salientou que &quot;os profissionais ter&atilde;o de ter capacidade de serem cr&iacute;ticos quanto aos diagn&oacute;sticos&quot; dados pela IA, o que implica uma forma&ccedil;&atilde;o adicional.</p> <p>A grava&ccedil;&atilde;o de consultas e recolha de dados, bem como resumos ou ajustes terap&ecirc;uticos s&atilde;o outros desafios que devem ser regulados, sempre com a garantia que o ser humano tem condi&ccedil;&otilde;es de ser o &uacute;ltimo decisor.</p> <p>&quot;A IA &eacute; uma ferramenta mas n&atilde;o devemos querer abdicar da responsabilidade da decis&atilde;o&quot; e &quot;temos de ultrapassar o grande paradoxo: &eacute; f&aacute;cil trabalhar com ela mas &eacute; dif&iacute;cil perceber como funciona&quot;, salientou Miguel Ricou, que se mostrou preocupado com a falta de literacia digital da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&quot;N&atilde;o podemos aceitar uma sociedade em que as pessoas recebem 50 euros e deixam-se fotografar por uma IA&quot;, exemplificou, numa refer&ecirc;ncia a uma campanha de recolha de dados biom&eacute;tricos pela empresa Worldcoin que acabou por ser proibida.</p> <p>O respeito da privacidade e prote&ccedil;&atilde;o dos dados em todas as &aacute;reas &eacute; uma das preocupa&ccedil;&otilde;es do documento, que prev&ecirc; ainda a salvaguarda da criatividade intelectual na investiga&ccedil;&atilde;o biom&eacute;dica, a revis&atilde;o do consentimento informado, regras para assist&ecirc;ncia cl&iacute;nica digital, assegurar a &quot;verificabilidade dos sistemas e a explicabilidade do processo de decis&atilde;o&quot; e &quot;cultivar a rela&ccedil;&atilde;o terap&ecirc;utica&quot; que contemple &quot;as dimens&otilde;es psicol&oacute;gicas e sociais de cada pessoa&quot;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2555219/inteligencia-artificial-tem-grande-risco-devido-ao-consumo-de-energia" target="_blank">Intelig&ecirc;ncia Artificial tem &quot;grande risco&quot; devido ao consumo de energia</a></p> </div> </div> </div> <p>&nbsp;</p>

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