E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Cinco das dez melhores universidades do mundo em 2024 estão na Europa

As universidades europeias e norte-americanas dominam o QS World Rankings 2024, com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) a garantir a primeira posição pelo 12º ano consecutivo.

<p>A Europa conquistou metade dos lugares cimeiros do top 10 do QS World University Rankings 2024 que acaba de ser anunciado.</p> <p>A avalia&ccedil;&atilde;o anual - agora na sua 20&ordf; edi&ccedil;&atilde;o - baseia-se na an&aacute;lise de 17,5 milh&otilde;es de trabalhos acad&eacute;micos e nas opini&otilde;es de especialistas sobre mais de 240 mil docentes e empregadores de todo o mundo.</p> <p>A Europa ocupou cinco das dez primeiras posi&ccedil;&otilde;es, enquanto as universidades de l&iacute;ngua inglesa dominam os escal&otilde;es superiores da classifica&ccedil;&atilde;o com pontua&ccedil;&otilde;es perfeitas em categorias como a reputa&ccedil;&atilde;o acad&eacute;mica, a reputa&ccedil;&atilde;o dos empregadores ou o r&aacute;cio professores/estudantes.</p> <p>&nbsp;</p> <p>O Massachusetts Institute of Technology (MIT) de Cambridge, nos EUA, assegurou o primeiro lugar com uma pontua&ccedil;&atilde;o global impec&aacute;vel de cem pelo 12&ordm; ano consecutivo.</p> <p>A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, surge logo depois, conquistando o segundo lugar com 99,2 pontos, enquanto a rival local, a Universidade de Oxford, garantiu o terceiro lugar com 98,9 pontos.</p> <p>A Universidade de Harvard ficou em quarto lugar, com 98,3 pontos, e a Universidade de Stanford ficou em quinto lugar, com 98,1 pontos.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Na Europa, as 10 melhores universidades para 2024 s&atilde;o a Universidade de Cambridge (99,2), que ficou em segundo lugar a n&iacute;vel mundial; a Universidade de Oxford (98,9), em terceiro lugar a n&iacute;vel mundial; o Imperial College de Londres (97,8), que ficou em sexto lugar a n&iacute;vel mundial; a ETH Zurich (93,9), em s&eacute;timo lugar a n&iacute;vel mundial; e o University College de Londres (92,4), que ficou em nono lugar a n&iacute;vel mundial.</p> <p>Em sexto lugar no continente europeu est&aacute; a Universidade de Edimburgo, no Reino Unido (86,1), seguida pela Universit&eacute; PSL Paris, em Fran&ccedil;a (85,8), a Universidade de Manchester (82,2), a &Eacute;cole Polytechnique F&eacute;d&eacute;rale de Lausanne (EPFL), na Su&iacute;&ccedil;a (80,4) e a Universidade T&eacute;cnica de Munique, na Alemanha (80).</p> <p>&nbsp;</p> <p>A pontua&ccedil;&atilde;o global da prestigiada classifica&ccedil;&atilde;o &eacute; obtida atrav&eacute;s da considera&ccedil;&atilde;o de nove indicadores cruciais: reputa&ccedil;&atilde;o acad&eacute;mica, reputa&ccedil;&atilde;o do empregador, r&aacute;cio docente-estudante, cita&ccedil;&otilde;es por docente, r&aacute;cio docente internacional, r&aacute;cio de estudantes internacionais e, pela primeira vez este ano, rede de investiga&ccedil;&atilde;o internacional, resultados em termos de emprego e sustentabilidade.</p> <p>Os novos indicadores &quot;refletem as mudan&ccedil;as no Ensino Superior que ocorreram nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas, tais como a import&acirc;ncia crescente da sustentabilidade, da empregabilidade e das colabora&ccedil;&otilde;es na investiga&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou a Quacquarelli Symonds, a empresa analista respons&aacute;vel pela classifica&ccedil;&atilde;o.</p> <h2>Que tend&ecirc;ncias revelam as classifica&ccedil;&otilde;es?</h2> <p>O Ensino Superior sofreu mudan&ccedil;as significativas nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas.</p> <p>&quot;Uma das primeiras mudan&ccedil;as que not&aacute;mos [nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas] foi esta &ecirc;nfase crescente na empregabilidade por parte dos estudantes&quot;, afirmou Andrew MacFarlane, Diretor do QS Rankings, acrescentando que este facto os levou a refor&ccedil;ar a &ecirc;nfase na empregabilidade.</p> <p>&quot;Os estudantes est&atilde;o a sair [da universidade] com uma d&iacute;vida mais elevada do que nunca num mercado de trabalho global realmente competitivo&quot;, afirmou.</p> <p>&Agrave; medida que o ranking celebra o seu 20&ordm; anivers&aacute;rio, uma tend&ecirc;ncia da qual se orgulham &quot;imensamente &eacute; a crescente inclusividade dos nossos rankings, que ilumina a distribui&ccedil;&atilde;o global da excel&ecirc;ncia acad&eacute;mica&quot;.</p> <p>Entre 2018 e a edi&ccedil;&atilde;o de 2024, houve um aumento consider&aacute;vel na representa&ccedil;&atilde;o de universidades asi&aacute;ticas, latino-americanas, do M&eacute;dio Oriente e africanas no Ranking Mundial de Universidades. Em 2018, as regi&otilde;es representavam 37% do ranking. Em 2024, o n&uacute;mero cresceu para 46%.</p> <h2>China est&aacute; a tornar-se um centro de investiga&ccedil;&atilde;o</h2> <p>A China, em particular, registou uma subida acentuada nas classifica&ccedil;&otilde;es, impulsionada pelos esfor&ccedil;os de investiga&ccedil;&atilde;o, observou MacFarlane.</p> <p>&quot;A China &eacute; o maior produtor de investiga&ccedil;&atilde;o do mundo, mas cada vez mais a investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; tamb&eacute;m muito citada&quot;, disse MacFarlane ao Euronews Next, o que significa que a qualidade da investiga&ccedil;&atilde;o que est&aacute; a ser feita na China &quot;puxou-a para cima&quot; na classifica&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Entretanto, os EUA e o Reino Unido, tradicionalmente fortes, registaram um ligeiro decl&iacute;nio na classifica&ccedil;&atilde;o, mas a queda n&atilde;o significa necessariamente que estejam a piorar. &Eacute; tamb&eacute;m um indicador de que outras institui&ccedil;&otilde;es em todo o mundo est&atilde;o a melhorar e a reduzir a diferen&ccedil;a, diz MacFarlane.</p> <p>&quot;Assim, o corredor mais r&aacute;pido continua a ser o corredor mais r&aacute;pido, mas h&aacute; algu&eacute;m que est&aacute; a reduzir a diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao seu tempo&quot;, explicou.</p> <h2>Universidades da UE continuam a destacar-se nos indicadores de internacionaliza&ccedil;&atilde;o</h2> <p>A n&iacute;vel mundial, as universidades europeias continuam a destacar-se pelo seu engagement global, o que &eacute; fundamental&quot;, afirma MacFarlane, &quot;para vencer os desafios do mundo &eacute; preciso trabalhar al&eacute;m-fronteiras, resolver desafios em conjunto e ser mais transparente. E &eacute; a Europa que est&aacute; realmente a liderar este processo.&rdquo;</p> <p>Entre as institui&ccedil;&otilde;es europeias que demonstraram a sua for&ccedil;a na colabora&ccedil;&atilde;o internacional em mat&eacute;ria de investiga&ccedil;&atilde;o est&atilde;o a Universit&eacute; PSL Paris (Universidade de Ci&ecirc;ncias e Letras de Paris), que ficou em terceiro lugar na categoria &quot;rede internacional de investiga&ccedil;&atilde;o&quot;, a Sorbonne (4.&ordf;), a Universidade Cat&oacute;lica de Lovaina e a Universidade de Gand, na B&eacute;lgica (6.&ordf; e 8.&ordf;, respetivamente), e a Universit&eacute; de Montpellier, em Fran&ccedil;a (9.&ordf;).</p> <p>&ldquo;Por isso, podemos estar a assistir a uma esp&eacute;cie de dom&iacute;nio crescente em termos de volume de investiga&ccedil;&atilde;o na &Aacute;sia Oriental, no que diz respeito &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o colaborativa e ao envolvimento internacional&quot;, observou McFarlane, &quot;[mas] a Europa [est&aacute;] a brilhar muito mais nesse caso.&quot;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://pt.euronews.com/next/2023/07/10/cinco-das-dez-melhores-universidades-do-mundo-em-2024-estao-na-europa</p>

Tags:
Partilhar: