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Caso Encerrado: Livros Com Erros Serão Retirados das Escolas Moçambicanas

O Ministério da Educação de Moçambique anunciou nesta quinta-feira, 02 de Junho, a retirada do livro escolar de Ciências Sociais da sexta classe, por causa dos erros contidos e que esteve na origem de várias críticas.

<p>A retirada do manual &eacute; uma das quatro medidas anunciadas pela ministra da Educa&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Humano, que pela primeira vez desde que a pol&eacute;mica veio a p&uacute;blico, h&aacute; uma semana, falar do assunto.</p> <p>Carmelita Namashulua decidiu tamb&eacute;m suspender a Comiss&atilde;o Nacional de Avalia&ccedil;&atilde;o do Livro Escolar e o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o e criar uma Comiss&atilde;o que vai avaliar a profundidade dos erros e recomendar no final, as medidas a tomar.</p> <p>&ldquo;N&atilde;o vamos produzir erratas. Retiramos o livro&nbsp;porque cont&eacute;m v&aacute;rios erros. Uma errata n&atilde;o iria resolver o problema dos erros que constam do livro, porque s&atilde;o inaceit&aacute;veis, inadmiss&iacute;veis&rdquo;, afirmou Carmelita Namashulua.</p> <p>A ministra falava ap&oacute;s uma visita a uma escola na cidade de Maputo, onde assistiu a uma aula da 6.&ordf; classe.</p> <p>Na ocasi&atilde;o, a governante anunciou a suspens&atilde;o do director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (INDE), entidade estatal respons&aacute;vel pela direc&ccedil;&atilde;o do processo de produ&ccedil;&atilde;o dos livros, a dissolu&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o de Avalia&ccedil;&atilde;o do Livro Escolar (CALE) e a sua substitui&ccedil;&atilde;o por uma outra estrutura.</p> <p>Carmelita Namashulua avan&ccedil;ou ainda que todos os livros do Sistema Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o usados nos anos lectivos de 2016 a 2022 ser&atilde;o revistos para a detec&ccedil;&atilde;o de eventuais erros. A revis&atilde;o ser&aacute; feita por uma comiss&atilde;o que envolve peritos de institui&ccedil;&otilde;es universit&aacute;rias, assinalou Carmelita Namashulua.</p> <p>&ldquo;Com as nossas universidades, estamos a trabalhar no sentido de fazer&nbsp;a revis&atilde;o de todos os livros que est&atilde;o no sistema&rdquo;, enfatizou a ministra, salientando que o processo vai incluir manuais de todas as disciplinas.</p> <p>Entre os erros mais gritantes detectados no livro do 6.&ordm; ano est&aacute; a localiza&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica de Mo&ccedil;ambique, que surge situado na &Aacute;frica Oriental e n&atilde;o consta como pa&iacute;s da Comunidade de Desenvolvimento da &Aacute;frica Austral (SADC), entidade em cuja funda&ccedil;&atilde;o participou.</p> <p>Outra inverdade gritante &eacute; a localiza&ccedil;&atilde;o de antigas fronteiras do Zimbabu&eacute;, pa&iacute;s que faz fronteira com Mo&ccedil;ambique, mas que o livro indica ser banhado pelo Mar Vermelho.</p> <p>Os equ&iacute;vocos incluem ainda a ilustra&ccedil;&atilde;o de uma foto do Parlamento angolano como sendo de Mo&ccedil;ambique.</p> <p>Na sequ&ecirc;ncia dos erros, est&aacute; em curso um inqu&eacute;rito aberto pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Humano.</p>

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