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Capulanas substituem carteiras em escolas da Beira

Milhares de alunos, em particular do ensino primário, assistem as aulas sentados no chão, devido à falta de carteiras, na cidade da Beira, província de Sofala.

<p>Para evitar sujar o uniforme escolar, muitos trazem de casa capulanas, tijolos ou peda&ccedil;os de madeira para servirem de assento.</p> <p>A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; mais grave na Escola Prim&aacute;ria de Mungassa, onde mais de tr&ecirc;s mil petizes estudam ao relento. O tecto da escola foi destru&iacute;do pelo do ciclone Idai, em Mar&ccedil;o de 2018.</p> <p>Nesta escola, os professores juntam duas a tr&ecirc;s turmas debaixo da sombra da mangueira e numa tenda em estado prec&aacute;rio. Nos dias de muito sol ou de chuva, as aulas s&atilde;o interrompidas.</p> <p>A situa&ccedil;&atilde;o, que dificulta a aprendizagem, est&aacute; a deixar agastados os pais e encarregados de educa&ccedil;&atilde;o, que temem pela sa&uacute;de dos seus filhos.</p> <p>&ldquo;Isso nos preocupa muito. As crian&ccedil;as fizeram exames no ch&atilde;o. Alguma vez j&aacute; se fez exame no ch&atilde;o? Esse aluno como vai escrever?&rdquo;, desabafa Delfina Ganijo, encarregada de educa&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s meninos.</p> <p>Para ela, n&atilde;o faz sentido ter &ldquo;as nossas capulanas no ch&atilde;o&rdquo; por n&atilde;o haver carteiras, &ldquo;e a nossa madeira sendo transportada para China - n&oacute;s produzimos a madeira e n&atilde;o temos direito de carteira!&rdquo;</p> <p>Ana Chissua, que tem dois filhos na Escola Prim&aacute;ria Am&iacute;lcar Cabral, com sete mil alunos, tamb&eacute;m lamenta a precariedade.</p> <p>&ldquo;Estamos preocupados com esta situa&ccedil;&atilde;o, gostariamos que as condi&ccedil;&otilde;es desta escola fossem melhoradas. N&atilde;o &eacute; c&oacute;modo que os alunos estudem sentados no ch&atilde;o, em capulanas e sacos&rdquo;, diz Ana.</p> <p><strong>Promessas</strong></p> <p>Al&eacute;m de n&atilde;o haver carteiras, algumas escolas n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas de higiene, o que para professores, que falaram no anonimato, &eacute; desmotivador.</p> <p>Um deles diz que &ldquo;n&oacute;s professores queremos oferecer uma educa&ccedil;&atilde;o de qualidade e para isso precisamos de infra-estruturas apetrechadas&quot;</p> <p>O mesmo refere que &quot;h&aacute; uma diferen&ccedil;a em termos de aproveitamento entre os alunos que recebem aulas no ch&atilde;o, fora das salas de aula, e os que est&atilde;o em condi&ccedil;&atilde;o minimamente aceit&aacute;vel&rdquo;.</p> <p>&ldquo;&Eacute; um desafio grande depois do Idai, muitas escolas ficaram destru&iacute;das e as carteiras tamb&eacute;m&rdquo;, reconhece Jos&eacute; Chimbia, director do Servi&ccedil;o Distrital da Educa&ccedil;&atilde;o, Juventude e Tecnologia da Beira.</p> <p>Chimbia diz que &ldquo;o nosso governo ao n&iacute;vel da prov&iacute;ncia est&aacute; a trabalhar no sentido de repor ou melhor, estamos a lutar para reabilita&ccedil;&atilde;o das escolas e apetrechar todas escolas destru&iacute;das&quot;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte:&nbsp;https://www.voaportugues.com/a/capulanas-substituem-carteiras-em-escolas-da-beira/6964684.html</p>

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