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Bruxelas com reservas sobre proposta portuguesa para privacidade online

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia Margrethe Vestager afirma ter "reservas" sobre a proposta da presidência portuguesa da União Europeia (UE) relativamente à privacidade 'online', mas saúda o arranque das negociações sobre esta legislação, paradas há quatro anos.

<p>&quot;Temos algumas reservas relativamente ao acordo do Conselho porque parece que, parte desse acordo [que tem por base uma proposta de Portugal], n&atilde;o est&aacute; totalmente em linha com o Regulamento Geral de&nbsp;Prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;de Dados e para n&oacute;s &eacute; muito importante que as duas leis estejam alinhadas&quot;, diz&nbsp;Margrethe&nbsp;Vestager.</p> <p>Falando em entrevista &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa e outros meios de comunica&ccedil;&atilde;o social europeus em Bruxelas sobre a revis&atilde;o da legisla&ccedil;&atilde;o designada como &#39;ePrivacy&#39;, a vice-presidente executiva da Comiss&atilde;o Europeia assinala que em causa est&atilde;o novas regras &quot;relevantes para, entre outras coisas, as quest&otilde;es de privacidade em servi&ccedil;os&nbsp;eletr&oacute;nicos&nbsp;de mensagem&quot;.</p> <p>&quot;E por isso &eacute; um assunto importante&quot;, acrescenta a respons&aacute;vel pela pasta de &quot;Uma Europa Preparada para a Era Digital&quot;.</p> <p>Margrethe&nbsp;Vestager&nbsp;assinala que &quot;se chegaria a uma situa&ccedil;&atilde;o muito confusa se houvesse um Regulamento Geral de&nbsp;Prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;de Dados e uma legisla&ccedil;&atilde;o do&nbsp;ePrivacy&nbsp;sem as duas leis estarem alinhadas&quot;.</p> <p>&quot;N&atilde;o &eacute; suposto desempenharem o mesmo papel, mas devem estar alinhadas e vamos trabalhar nessa quest&atilde;o&quot;, frisa.</p> <p>Ainda assim, a respons&aacute;vel adianta que &quot;a mensagem importante a retirar&quot; do acordo conseguido por Portugal no Conselho &quot;&eacute; que as coisas est&atilde;o, finalmente, a acontecer e a avan&ccedil;ar e era isso que era necess&aacute;rio&quot;, ap&oacute;s quatro anos.</p> <p>Esta tem sido, de acordo com a respons&aacute;vel, &quot;uma discuss&atilde;o que tem durado uma eternidade&quot;.</p> <p>Em meados de&nbsp;fevereiro, o Conselho da UE aprovou o arranque da revis&atilde;o das regras sobre a privacidade nas comunica&ccedil;&otilde;es&nbsp;eletr&oacute;nicas, que visa aumentar a&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;&#39;online&#39; dos utilizadores,&nbsp;mandatando&nbsp;assim a presid&ecirc;ncia portuguesa para negociar com o Parlamento Europeu.</p> <p>A proposta portuguesa aprovada pelo Conselho, e &agrave; qual a ag&ecirc;ncia Lusa teve acesso, referia que o&nbsp;objetivo&nbsp;&eacute; dar seguimento &agrave; proposta de regulamento sobre privacidade e comunica&ccedil;&otilde;es&nbsp;eletr&oacute;nicas&nbsp;adotada&nbsp;pela Comiss&atilde;o Europeia em 2017 e que prev&ecirc; uma revis&atilde;o da lei de 2002.</p> <p>&quot;O&nbsp;objetivo&nbsp;da proposta da Comiss&atilde;o [...] era assegurar a&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;dos direitos e liberdades fundamentais, em particular os direitos ao respeito pela vida privada e pelas comunica&ccedil;&otilde;es e a&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;dos dados pessoais no&nbsp;setor&nbsp;das comunica&ccedil;&otilde;es&nbsp;eletr&oacute;nicas&quot;, recordava a presid&ecirc;ncia portuguesa no documento.</p> <p>E, para tal, as novas regras&nbsp;preveem&nbsp;&quot;disposi&ccedil;&otilde;es que asseguram a confidencialidade das comunica&ccedil;&otilde;es&nbsp;eletr&oacute;nicas, incluindo disposi&ccedil;&otilde;es relativas &agrave;&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;do equipamento terminal dos utilizadores, bem como disposi&ccedil;&otilde;es relativas ao controlo dos utilizadores finais sobre as suas comunica&ccedil;&otilde;es&nbsp;eletr&oacute;nicas&quot;, precisava.</p> <p>&quot;A proposta abrange igualmente as regras relativas &agrave;s autoridades de execu&ccedil;&atilde;o e de controlo&quot;, adiantava a presid&ecirc;ncia portuguesa no documento.</p> <p>Esta&nbsp;atualiza&ccedil;&atilde;o&nbsp;das regras de 2002 visa ter em conta os novos desenvolvimentos tecnol&oacute;gicos e de mercado, bem como legisla&ccedil;&otilde;es entretanto em vigor como o Regulamento Geral de&nbsp;Prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;de Dados.</p> <p>Caber&aacute; agora ao Conselho e ao Parlamento Europeu negociar os termos do texto final, em articula&ccedil;&atilde;o com a Comiss&atilde;o Europeia.</p>

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