E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Astrofísico diz que meteoros normalmente vaporizam-se na atmosfera

O meteoro visto na noite de sábado em todo o país é um fenómeno normal em Portugal, apesar de raro desta dimensão, e habitualmente essas rochas vaporizam-se na atmosfera e "pode não ter caído nada inteiro de tamanho razoável".

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>Aafirma&ccedil;&atilde;o &eacute; feita pelo investigador do Instituto de Astrof&iacute;sica e Ci&ecirc;ncias do Espa&ccedil;o e da Universidade de Coimbra Nuno Peixinho, segundo o qual &quot;estes b&oacute;lides&quot;, devido &agrave; elevada velocidade a que se deslocam, podem dar a sensa&ccedil;&atilde;o de estarem a uma dist&acirc;ncia e, afinal, &quot;n&atilde;o estarem assim t&atilde;o perto&quot; de onde &eacute; observado.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Nuno Peixinho explicou que anualmente caem 50 mil toneladas de poeiras do espa&ccedil;o na Terra e que existe uma rede de c&acirc;maras em Portugal e Espanha, acionadas automaticamente, para registar esses fen&oacute;menos e que, atrav&eacute;s do cruzamento desses dados, &eacute; poss&iacute;vel perceber se caiu ou n&atilde;o e calcular, com alguma margem de erro, o local.</p> <p>&quot;S&atilde;o bocados de rocha que v&ecirc;m a grande altitude e velocidade, entre os 10 e os 70 quil&oacute;metros por segundo&quot;, explicou Nuno Peixinho, em declara&ccedil;&otilde;es &agrave; ag&ecirc;ncia Lusa.</p> <p>Segundo o investigador, tal como as estrelas cadentes, embora estas sejam muito mais pequenas, consomem-se na atmosfera e &eacute; desse processo qu&iacute;mico que resulta o rasto de luz que se v&ecirc;, que no caso do azul &quot;indica que o tipo de material que est&aacute; a arder, a vaporizar, &eacute; o magn&eacute;sio&quot;.</p> <p>&quot;Como andam a v&aacute;rios quil&oacute;metros por segundo, contra o ar, a press&atilde;o que aquilo faz na atmosfera &eacute; t&atilde;o grande que as temperaturas atingem facilmente os 25 mil graus, e a essa temperatura vaporiza tudo&quot;, sublinhou Nuno Peixinho, para quem, enquanto cientista, seria interessante ter material para analisar.</p> <p>O investigador frisou que, &quot;como se ensina na escola, se caiu no ch&atilde;o &eacute; meteorito, se n&atilde;o caiu &eacute; meteoro&quot;.</p> <p>Nuno Peixinho real&ccedil;ou que n&atilde;o h&aacute; motivo para qualquer receio por um meteoro desta dimens&atilde;o ser observado em Portugal j&aacute; que &eacute; um &quot;fen&oacute;meno isolado&quot;.</p> <p>A maioria dos meteoritos caem no oceano e, estatisticamente, dada a dimens&atilde;o de Portugal, &eacute; menos prov&aacute;vel que caia no solo nacional.</p> <p>&quot;Seria preciso muito azar para um meteorito cair em cima de algu&eacute;m ou de alguma coisa&quot;, acentuou o astrof&iacute;sico.</p> <p>Segundo Nuno Peixinho, &quot;pode n&atilde;o ter ca&iacute;do nada inteiro em tamanho razo&aacute;vel para que se perceba que caiu&quot;.</p> <p>&quot;&Eacute; bem poss&iacute;vel que alguns fragmentos tenham ca&iacute;do, a grande quest&atilde;o &eacute; saber se os vamos conseguir encontrar&quot;, o que poder&aacute; ser uma &quot;quest&atilde;o de sorte ou persist&ecirc;ncia&quot;, e n&atilde;o acontecer necessariamente perto daquilo que &eacute; a perce&ccedil;&atilde;o das pessoas que viram o clar&atilde;o.</p> <p>O astrof&iacute;sico enfatizou que quanto maior o tamanho dos meteoros, menos h&aacute; e &quot;um que fa&ccedil;a esta luz, com rasto do b&oacute;lide [a que os americanos chamam fireball], &eacute; raro&quot;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/tech/2563862/clarao-era-meteoroide-a-161000-kmh-e-afinal-nunca-chegou-ao-solo" target="_blank">Clar&atilde;o era meteoroide a 161 mil km/h. E, afinal, nunca chegou ao solo</a></p>

Tags:
Partilhar: