E-Learning
  • Para Mais Informações!
  • +258 87 30 30 705 | 84 63 21 734
  • info@edu-tech-global.com
Alunos estudam em casas em construção devido às inundações na EPC de Matlemele

A Escola Primária de Matlemele, no Município da Matola, está inundada há mais de um mês. A água tende a minguar aos poucos, mas grande parte do recinto ainda está alagada.

<p><strong>A Escola Prim&aacute;ria de Matlemele, no Munic&iacute;pio da Matola, est&aacute; inundada h&aacute; mais de um m&ecirc;s. A &aacute;gua tende a minguar aos poucos, mas grande parte do recinto ainda est&aacute; alagada.</strong></p> <p>Para circular pelo p&aacute;tio, chegar &agrave;s salas de aula ou at&eacute; mesmo ao bloco administrativo da institui&ccedil;&atilde;o, sem entrar na &aacute;gua, as pessoas recorrem aos blocos e aos sacos de areia colocados para criar uma esp&eacute;cie de ponte. Dizem que foram as chuvas do in&iacute;cio de Fevereiro que deixaram a escola naquele estado.</p> <p>&ldquo;A escola est&aacute; toda inundada, as casas de banho est&atilde;o cheias de &aacute;gua, n&atilde;o h&aacute; como entrar l&aacute;, as fossas tamb&eacute;m est&atilde;o dentro de &aacute;gua e parte dos dejectos que l&aacute; estavam misturaram-se com esta &aacute;gua&rdquo;, disse ao &ldquo;O Pa&iacute;s&rdquo; o director-adjunto da escola, Ant&oacute;nio Ngoenha.</p> <p>Foi necess&aacute;rio construir outras casas de banho e, para circular, os alunos precisam de ter equil&iacute;brio para n&atilde;o cair na &aacute;gua; os mais novos nem sempre conseguem sair vencedores. Da &aacute;gua com peixes, os mais ousados tentam tirar alguma coisa.</p> <p>Algumas salas de aula, constru&iacute;das &agrave; base de material prec&aacute;rio, ficaram completamente alagadas e parte da sua estrutura destru&iacute;da.</p> <p>&ldquo;Tivemos 27 turmas, que chamamos de sala sombra, inundadas. Para que os alunos n&atilde;o perdessem aulas, tivemos que pedir, na comunidade, as casas que ainda est&atilde;o em constru&ccedil;&atilde;o para usarmos os c&oacute;modos e est&atilde;o a leccionar. Conseguimos. Alguns est&atilde;o a estudar numa igreja aqui perto e, nesses s&iacute;tios, tivemos que improvisar casas de banho para os alunos&rdquo;, explicou Ant&oacute;nio Ngoenha.</p> <p>S&atilde;o ao todo cerca de 1600 crian&ccedil;as a estudar nesses locais, alguns deles em c&oacute;modos projectados para, no futuro, serem salas, quartos e garagens. Segundo a professora Felizarda Manjate, a situa&ccedil;&atilde;o surpreendeu todos os intervenientes, at&eacute; porque esta &eacute; a primeira vez que algo do g&eacute;nero acontece naquela institui&ccedil;&atilde;o.</p> <p><a href="https://noticias.mmo.co.mz/2023/03/juristas-exigem-responsabilizacao-da-policia-pelos-actos-de-violencia-contra-cidadaos.html" target="_self">Recomendado para si:&nbsp;&nbsp;&nbsp;Juristas exigem responsabiliza&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia pelos actos de viol&ecirc;ncia contra cidad&atilde;os</a></p> <p>&ldquo;A situa&ccedil;&atilde;o na escola n&atilde;o era das melhores, n&atilde;o havia condi&ccedil;&otilde;es para os alunos estarem a estudar l&aacute;. Por sorte, conseguimos ter estes espa&ccedil;os dispon&iacute;veis e estamos aqui porque os alunos n&atilde;o podem perder as aulas&rdquo;, afirmou Felizarda Manjate.</p> <p>Entretanto, houve salas, na escola, que s&oacute; escaparam por estarem em cima.</p> <p>De acordo com os encarregados de educa&ccedil;&atilde;o, por conta da situa&ccedil;&atilde;o, a aten&ccedil;&atilde;o com os seus educandos teve de ser redobrada, para garantir que eles n&atilde;o entrem na &aacute;gua. &Eacute; por isso que Wacilafa Menete acompanha, todos os dias, os seus filhos at&eacute; &agrave; sala de aula e faz o movimento contr&aacute;rio quando as aulas terminam.</p> <p>&ldquo;Tenho um filho que entra logo &agrave;s seis horas; eu venho deix&aacute;-lo, ele sai &agrave;s dez horas e, nesse hor&aacute;rio, entra a irm&atilde;, ent&atilde;o, quando venho deixar esta, aproveito e levo o outro, que &eacute; para ter certeza de que n&atilde;o v&atilde;o entrar na &aacute;gua, porque &eacute; imunda e precisamos de evitar que fiquem doentes.&rdquo;</p> <p>Al&eacute;m de doen&ccedil;as diarreicas e mosquitos, reclama-se do mau cheiro e cobras e sapos que andam &agrave; volta da escola e que se escondem na mata gerada pelas &aacute;guas.</p> <p>Pede-se solu&ccedil;&atilde;o urgente, porque, segundo dizem, a situa&ccedil;&atilde;o tende a ficar pior.</p> <p>&ldquo;Estamos a pedir &agrave;s autoridades para resolver este assunto, virem bombar esta &aacute;gua, porque s&atilde;o crian&ccedil;as estas que estudam aqui, e a cada dia est&atilde;o a ficar doentes. Precisamos de uma solu&ccedil;&atilde;o urgente&rdquo;, apelou J&uacute;lia Chabana, outra encarregada de educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p>As casas ao redor da escola tamb&eacute;m est&atilde;o inundadas e n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de quando a situa&ccedil;&atilde;o ir&aacute; melhorar.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Fonte: MMO noticias -&nbsp;<a href="https://noticias.mmo.co.mz/2023/03/alunos-estudam-em-casas-em-construcao-devido-as-inundacoes-na-epc-de-matlemele.html">Alunos estudam em casas em constru&ccedil;&atilde;o devido &agrave;s inunda&ccedil;&otilde;es na EPC de Matlemele - MMO</a></p>

Tags:
Partilhar: