
As palavras são do líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, sobre o acordo alcançado relativo à matéria de recuperação do tempo de serviço dos professores.
<p> <audio class="audio-for-speech" src=""> </audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls"> </div> <div class="header-controls"> </div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words"> </div> <div class="sentences"> </div> </div> </div> <p>Olíder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, reagiu ao acordo alcançado relativo à matéria de recuperação do tempo de serviço dos professores, destacando o anseio de "que as escolas encontrem paz".</p> <p>"Aquilo que espero é que, chegado a este ponto negocial, que as escolas encontrem paz e não continue a ser usada esta matéria como foco de tensão nas escolas", afirmou, em declarações ao jornalistas, citado pela SIC Notícias.</p> <p>Na ótica do líder da IL, "o país está a fazer um esforço de resolver um problema que se arrasta há uma década" e "quando se faz uma atribuição, por muito justa que seja, isso implica um esforço dos contribuintes dos portugueses, no sentido de ir ao encontro dos anseios dos professores".</p> <p>E continuou: "Creio que é necessário chegar a uma situação de entendimento, face a este esforço que as famílias vão ser chamadas a fazer".</p> <p>Rui Rocha sugere ainda que, feita esta proposta, "é tempo de dar um passo adiante e falar sobre os problemas da escola pública, dos anseios das famílias, dos problemas dos alunos". "Disso tem-se falado pouco", afirmou.</p> <p>"As famílias têm de estar primeiro, as aprendizagens têm de estar primeiro. Parece-me que estão reunidas as condições para que isso aconteça e que, se houver persistência de alguns setores em trazer conflito para as escolas após esta proposta, será mal entendido pelas famílias", rematou o liberal.</p> <p>Recorde-se que <a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2565765/ha-finalmente-acordo-na-educacao-mas-guerra-entre-governo-e-fenprof">o acordo sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores foi assinado por sete das 12 estruturas sindicais</a>. De fora ficou a Fenprof, que foi acusada pelo ministro da Educação, Fernando Alexandre, de nunca ter sido "parte da solução".</p> <p>Segundo o Governo, "os termos do acordo aceleram a recuperação do tempo de serviço, prevendo que ocorra à razão de 25% ao ano. A reposição começa em 1 de setembro de 2024 e em 2025, 2026 e 2027 produz efeitos a 1 de julho. Ao fim de 2 anos e 10 meses estará concluída a reposição".</p> <p>O ministério tutelado por Fernando Alexandre explicou ainda que "o acordo reconhece aos docentes o tempo de serviço contabilizado através do Decreto-Lei n.º 74/2023, o chamado acelerador de carreiras, salvaguardando que não se verificam situações de duplicação de benefícios na recuperação do tempo de serviço". </p> <p> </p> <p>Leia Também: <a href="https://www.noticiasaominuto.com/pais/2565765/ha-finalmente-acordo-na-educacao-mas-guerra-entre-governo-e-fenprof" target="_blank">Há (finalmente) acordo na Educação, mas 'guerra' entre Governo e Fenprof</a></p>