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"A literacia emocional deveria ser disciplina obrigatória na escola"

O autor do sucesso editorial 'Educar pela Positiva – Um guia para pais e educadores', Nuno Pinto Martins, escreveu agora um livro infantil para ajudar as crianças a lidar com as emoções

<p> <audio class="audio-for-speech" src="">&nbsp;</audio> </p> <div class="translate-tooltip-mtz translator-hidden"> <div class="header"> <div class="header-controls">Translator</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> <div class="header-controls">&nbsp;</div> </div> <div class="translated-text"> <div class="words">&nbsp;</div> <div class="sentences">&nbsp;</div> </div> </div> <p>H&aacute; quase uma d&eacute;cada que Nuno Pinto Martins ajuda pais e educadores a educar pela positiva, sem gritos, nem castigos.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Desde 2015, altura em que deixou de ser jornalista, que o, tamb&eacute;m, antigo advogado abra&ccedil;ou esta miss&atilde;o.</p> <p>Entretanto, tornou-se formador certificado em Disciplina Positiva, &#39;Kids Coach&#39;, e fundou a Academia Educar pela Positiva, que anda de norte a sul de Portugal a falar sobre parentalidade.</p> <p>Depois do sucesso editorial de &#39;Educar pela Positiva &ndash; Um guia para pais e educadores&#39;, Nuno Pinto Martins decidiu tamb&eacute;m escrever um livro para crian&ccedil;as.</p> <p>Em &#39;O Comboio das Emo&ccedil;&otilde;es&#39;, o autor fala, de forma leve, das v&aacute;rias emo&ccedil;&otilde;es que nos podem absorver, algo que os pais e educadores devem ter em aten&ccedil;&atilde;o na educa&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as que t&ecirc;m a seu cargo, como sublinhou numa entrevista ao&nbsp;Not&iacute;cias ao Minuto, feita por e-mail.</p> <p>Esta segunda-feira, 10 de junho, Nuno Pinto Martins apresenta &#39;O Comboio das Emo&ccedil;&otilde;es&#39; &agrave;s 11h30, no Espa&ccedil;o Porto Editora | Bertrand Editora na Feira do Livro de Lisboa.</p> <p>No meio da birra e na tentativa de a acalmar, lembrei-me de lhe dizer que estava a chegar o comboio das emo&ccedil;&otilde;es</p> <p>O livro &#39;O Comboio das Emo&ccedil;&otilde;es&#39; foi inspirado numa birra de uma das suas filhas. Como &eacute; que isto aconteceu?</p> <p>Tudo come&ccedil;ou com uma birra da minha filha mais nova, quando ela tinha uns 7 anos (atualmente tem 10). No meio da birra e na tentativa de a acalmar, mudando-lhe o foco, lembrei-me de lhe dizer que estava a chegar o comboio das emo&ccedil;&otilde;es. E na brincadeira, acrescentei que ainda haveria de escrever um livro sobre isso. Mais tarde ela perguntou-me quando &eacute; que publicava o livro e comecei a pensar mais a s&eacute;rio no assunto. Ela foi insistindo com a pergunta e, um dia, sentei-me ao computador - s&oacute; com o t&iacute;tulo do livro na cabe&ccedil;a - e criei a hist&oacute;ria d&#39;O Comboio das Emo&ccedil;&otilde;es&#39;.</p> <p>Depois do sucesso do livro &#39;Educar pela Positiva&#39; sentia necessidade de escrever um livro para os mais novos, que ensinasse as crian&ccedil;as a gerirem as suas emo&ccedil;&otilde;es desde cedo?</p> <p>Apesar de o livro ter surgido na sequ&ecirc;ncia da situa&ccedil;&atilde;o que descrevi, confesso que j&aacute; tinha pensado em escrever algo para os mais novos, que lhes permitisse refletir sobre algo t&atilde;o importante como as emo&ccedil;&otilde;es. Por isso, aquela birra acabou por servir de pretexto para que tal acontecesse.</p> <p>O que &eacute; essencial ensinar aos &quot;maquinistas dos pequenos comboios&quot; sobre emo&ccedil;&otilde;es? E porque &eacute; que &eacute; importante ensin&aacute;-lo?</p> <p>Aos &quot;maquinistas dos pequenos comboios&quot;, ou seja, pais e educadores, cabe proporcionarem um ambiente seguro &agrave;s suas crian&ccedil;as, enquanto principais exemplos e refer&ecirc;ncias que s&atilde;o para elas. Aprenderem a gerir as suas pr&oacute;prias emo&ccedil;&otilde;es &eacute; o primeiro passo, para que possam modelar o comportamento dos mais pequenos atrav&eacute;s da forma como se comportam. Depois, perceberem que &eacute; normal a crian&ccedil;a sentir. Sejam as emo&ccedil;&otilde;es mais f&aacute;ceis de lidar, como a alegria, o amor ou a calma, mas tamb&eacute;m as mais dif&iacute;ceis, como a raiva, a tristeza, o medo, ou a vergonha. Todas elas existem e s&atilde;o necess&aacute;rias, &eacute; importante ajudar as crian&ccedil;as a reconhecerem-nas e a lidarem com elas.&nbsp;</p> <p>E o que sente, ao longo destes anos como &#39;educador de fam&iacute;lias&#39;, que os adultos ainda precisam aprender neste sentido?</p> <p>Todos n&oacute;s estamos numa aprendizagem cont&iacute;nua, enquanto pais e educadores. Eu inclu&iacute;do. N&atilde;o temos de ser perfeitos, mas podemos construir rela&ccedil;&otilde;es mais positivas com as nossas crian&ccedil;as. Os erros s&atilde;o fant&aacute;sticas oportunidades para aprender. Os nossos erros e os erros delas. E s&atilde;o os gestos simples que fazem a diferen&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. O tempo de qualidade que passamos com elas, aqueles cinco minutos em que nos sentamos a brincar no ch&atilde;o ou a ler uma hist&oacute;ria, o tom de voz com que lhes falamos, o baixar ao n&iacute;vel delas&hellip;</p> <p>No final do dia, falta muitas vezes aos pais paci&ecirc;ncia</p> <p>O cansa&ccedil;o do dia a dia afeta as rela&ccedil;&otilde;es dos adultos com as crian&ccedil;as?</p> <p>Sem d&uacute;vida! Um dos maiores desafios dos pais e educadores de hoje &eacute; encontrarem um equil&iacute;brio, entre a vida pessoal e profissional, de forma a que consigam estar em condi&ccedil;&otilde;es de cuidar e educar. No final do dia, falta muitas vezes aos pais a paci&ecirc;ncia, para ouvir, brincar, conversar, compreender a crian&ccedil;a e lidar com as birras por exemplo. Da&iacute; ser t&atilde;o importante o autocuidado.</p> <p>Acha que os pais est&atilde;o mais preocupados com estas quest&otilde;es hoje em dia? Em educar pela positiva, em cultivar a intelig&ecirc;ncia emocional e em aprender e ensinar a gerir emo&ccedil;&otilde;es?</p> <p>O que tenho percebido, por andar de norte a sul com o projeto &#39;Educar pela Positiva&#39;, &eacute; que os pais est&atilde;o hoje mais conscientes do seu papel e do impacto das suas atitudes nas crian&ccedil;as. Por isso, procuram mais informa&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m conhecer novas estrat&eacute;gias e &quot;ferramentas&quot;, porque sentem que as que t&ecirc;m &ndash; repetem muitas vezes o autoritarismo que conheceram ao longo do seu crescimento &ndash; n&atilde;o est&atilde;o a resultar. Tal como n&atilde;o resulta o outro extremo, a permissividade, hoje muito habitual na sociedade em que vivemos.&nbsp;</p> <p>Este tipo de temas devia ser mais debatido nas escolas?</p> <p>Sou suspeito, mas acredito que a literacia emocional deveria ser disciplina obrigat&oacute;ria. Ensinar as crian&ccedil;as a conhecerem quem s&atilde;o e a lidarem com as suas emo&ccedil;&otilde;es. Tal como deveria fazer parte do curr&iacute;culo, de quem ensina nas escolas, a Disciplina Positiva. Acredito que um dia vamos l&aacute; chegar, todos os dias planto sementes nesse sentido.</p> <p>Resumidamente, que mensagem gostaria de deixar &agrave;s crian&ccedil;as e aos adultos?</p> <p>Aos mais novos, que brinquem. Brinquem muito. Aos adultos, que deixem as crian&ccedil;as serem crian&ccedil;as. E que desfrutem do crescimento delas. Porque passa a correr.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Leia Tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.noticiasaominuto.com/cultura/2561895/amendoas-de-won-pyung-sohn-chega-este-mes-ao-mercado-portugues" target="_blank">&#39;Am&ecirc;ndoas&#39; de Won-Pyung Sohn chega este m&ecirc;s ao mercado portugu&ecirc;s</a></p>

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