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A Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) homenageou o poeta José Craveirinha. Com apresentação de um Sarau Cultural, celebrou-se o centenário do poeta moçambicano.

Com quase vinte anos após a morte de José Craveirinha, a Associação dos Escritores Moçambicanos decidiu comemorar a idade que alcançaria se fosse vivo.

<p>Com m&uacute;sica e poesia, lembrava-se uma das maiores figuras da literatura mo&ccedil;ambicana, que a 28 de Maio marcava um s&eacute;culo.</p> <p>O secret&aacute;rio-geral da AEMO, Carlos Paradona, disse, na ocasi&atilde;o, que os novos autores da literatura mo&ccedil;ambicana se inspiram na poesia e na escrita de Jos&eacute; Craveirinha. &ldquo;N&oacute;s queremos comemorar o centen&aacute;rio do poeta com mais actividades de &iacute;ndole cultural, porque a nossa cultura &eacute; conhecida no mundo e n&atilde;o est&aacute; distante das outras&rdquo;, disse Carlos Paradona.</p> <p>Numa breve descri&ccedil;&atilde;o, Ricardo Manuel dos Santos diz que Jos&eacute; Craveirinha era um homem extremamente culto. &ldquo;Sempre me impressionou com a sua abertura de esp&iacute;rito, a sua grande e profunda cultura, apesar de ele ter apenas quarta classe, sendo um poeta maior, ele pedia opini&otilde;es. Ele pediu para meter no computador alguns poemas, pela primeira vez, que vieram a ser publicados mais tarde no livro Maria&rdquo;.</p> <p>Zeca&nbsp;Craveirinha,&nbsp;filho do poeta-mor, diz que &eacute; preciso internacionalizar o pr&eacute;mio Jos&eacute; Craveirinha. &ldquo;Se h&aacute; mo&ccedil;ambicanos que v&atilde;o buscar pr&eacute;mio em Portugal, dev&iacute;amos fazer o mesmo.&rdquo;</p> <p>O escritor mo&ccedil;ambicano faleceu a 6 de Fevereiro de 2003, na &Aacute;frica do Sul.</p>

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