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63 autores concorrem ao prémio literário Nó da Gaveta

Durante 30 dias, o Prémio Literário Nó da Gaveta recebeu propostas de textos infanto-juvenis de todas as regiões do país. Dos 65 contos submetidos ao concurso, 63 foram aprovados. Os outros dois não passaram do crivo da organização por terem violado as recomendações previstas no regulamento.

<p>De acordo com a nota de imprensa sobre o concurso, os textos foram escritos por autores com idades compreendidas entre 12 e 43 anos, sendo 46 homens e 19 mulheres, de todas as prov&iacute;ncias do pa&iacute;s. &ldquo;Os textos, na sua maioria, descrevem uma inf&acirc;ncia perturbada pela pobreza, guerra e desrespeito aos mais elementares direitos da crian&ccedil;a, mas tamb&eacute;m, por outro lado, exaltam a infantilidade como a melhor fase do ciclo da vida e projectam melhores dias, onde a esperan&ccedil;a &eacute; a t&oacute;nica reinante&rdquo;, avan&ccedil;a a Associa&ccedil;&atilde;o Cultural Nkaringanarte.</p> <p>Segundo Elc&iacute;dio Bila, representante da Nkaringanarte, a participa&ccedil;&atilde;o em massa j&aacute; denota a sede que muitos escritores t&ecirc;m em ver as suas obras publicadas e, por isso, acredita que esta iniciativa desencadeada em parceria com a Kuvaninga cart&atilde;o d&rsquo;arte &eacute; de salutar &agrave; medida que vai permitir, pelo menos, a publica&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s obras. Para Bila, uma das vantagens do concurso &eacute; permitir que as prov&iacute;ncias do Centro e Norte tamb&eacute;m possam ter um vencedor cada, o que obriga, tal como preconiza o certame, a publica&ccedil;&atilde;o das suas obras, um exerc&iacute;cio inicial por parte da Kuvaninga que durante nove anos se viu impedida de escalar outros pontos do pa&iacute;s devido &agrave;s limita&ccedil;&otilde;es financeiras.</p> <p>Al&eacute;m do concurso permitir o lan&ccedil;amento de tr&ecirc;s obras in&eacute;ditas, de autores que ainda n&atilde;o t&ecirc;m livros publicados, ir&aacute; garantir que outros palcos geogr&aacute;ficos conhe&ccedil;am a plataforma de livros com capas de cart&atilde;o reaproveitado. &ldquo;J&aacute; estivemos na Beira, em 2019, durante a Feira do Livro Infantil da Kulemba (FLIK), onde desenvolvemos actividades de pintura a capas de cart&atilde;o em crian&ccedil;as para o livro de Mauro Brito, O Luminoso Voo das Palavras, mas esta ser&aacute; a primeira vez que alargaremos a actividade para pessoas de todas as idades&rdquo;, disse Elc&iacute;dio Bila, acrescentando que se soma a viagem &agrave; prov&iacute;ncia de Nampula, a partir da Ilha de Mo&ccedil;ambique, como um novo destino para este tipo de iniciativas.</p> <p>O Pr&eacute;mio Liter&aacute;rio N&oacute; da Gaveta foi lan&ccedil;ado a 18 de Agosto e pretende distinguir tr&ecirc;s trabalhos in&eacute;ditos de fic&ccedil;&atilde;o, sendo um no Sul (Maputo, Gaza e Inhambane), outro no Centro (Manica, Sofala, Tete e Zamb&eacute;zia) e outro ainda no Norte (Nampula, Niassa e Cabo Delgado).<br /> As tr&ecirc;s obras premiadas ser&atilde;o editadas pela Kuvaninga cart&atilde;o d&rsquo;arte, com recurso a capas de cart&atilde;o reaproveitado, e os seus autores ter&atilde;o uma gratifica&ccedil;&atilde;o pecuni&aacute;ria de 10 mil meticais cada.</p>

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